13 março 2008

Comissâo Europeia aumenta utilização de software open source

A Comissão Europeia afirma que irá previlegiar em certos casos o software open source, especificar a utilização de normas abertas para aquisições futuras, e criar internamente um conjunto de boas práticas para a utilização de software open source.

Transcrevo aqui a notícia no site Open Source News da Comissão Europeia:

"Num documento publicado na semana passada, a Comissão Europeia faz entre outras a afirmação de que "O software Open Source irá ser a plataforma preferida para o desenvolvimento e implementação de todos os novos projectos em que se anteveja a utilização e a implementação por parceiros fora da infra-estrutura da Comissão".

De acordo com o documento, a CE é um adoptante precoce do Open Source. Um primeiro documento de estratégia sobre este tipo de software foi apresentado em 2000. No entanto, esta é a primeira vez a Comissão Europeia publica um tal documento. Valerie Rampie, porta-voz de Siim Kallas, o comissário europeu que é responsável pelos assuntos administrativos, disse que a publicação da estratégia é "essencialmente para fins de informação".

A Comissão Europeia escreve que a sua comunidade de Tecnologia de Informação tinha adoptado a sua estratégia de Open Source após "uma profunda consulta na comunidade". A seguir à afirmação da sua preferência pela Open Source para novos projectos, a Comissão Europeia decidiu que "a Comissão deve promover a utilização de produtos que suportam normas abertas e bem documentadas para todos os futuros desenvolvimentos e futuros procedimentos de aquisição". A interoperabilidade é uma questão crítica para a Comissão, e a utilização de normas abertas bem estabelecidas é um factor-chave para a atingir e a apoiar.

A Comissão espera reforçar a sua estratégia interna com os seus projectos externos sobre Open Source, que fazem parte de seu programa IDABC sobre serviços interoperáveis de Administração Pública electrónica. "O software Open Source desempenha um papel importante nos projectos da Administração Pública electrónicas e na interoperabilidade no seu sentido mais amplo.""

8 comentários:

Anónimo disse...

No mesmo documento diz também que a EU/comissão não previligia open source versus proprietário na aquisição de soluções ou software, sendo sim necessário a avaliação em igualdade de circunstancias incluindo todos os custos para além das licenças. Por outro lado previligia a utilização de Open Standards "well established".

On 14 February 2007 the Commission's IT community approved a new strategy document and an associated work plan for the period 2007-2009.

The Commission will consider OSS solutions the same way as proprietary ones in IT procurements. Contracts will be awarded on a "value for money" basis. Not only licence costs ,but also setup, maintenance, support and training costs must be considered.

For all future IT developments and procurement procedures, the Commission shall promote the use of products that support open, well-documented standards. Interoperability is a critical issue for the Commission, and usage of well-established open standards is a key factor to achieve and endorse it.

pvilela disse...

Correcto e incompleto;falta acrescentar que "For all new development, where deployment and usage is foreseen by parties outside of the Commission infrastructure, Open Source Software will be the preferred development and deployment platform."

Atendendo a que a prática da Comissão era previlegiar o software proprietário, estamos de facto a assistir a um aumento da utilização de software open source. Não em exclusividade, como é evidente da leitura.

Anónimo disse...

Já a marinha norte americana vai passar a PRIVILEGIAR o FOSS

http://www.fcw.com/online/news/151858-1.html

I wonder why...

Anónimo disse...

Interessante que incorrectamente se continue a pretender Tentar confundir e associar FLOSS a Open Standards e Open Technologies.

Bem a grande novidade é que .... a Microsoft e todos os fabricantes de SW estao a fazer o mesmo. Ver o que a Microsoft esta a fazer com a abertura de APIs, protocolos, standards, etc.

"The Navy will acquire only systems based on open technologies and standards"

O "Open" aqui (não é de todo a definição utilizada pela FSF/GPL/FOSS) vai a meu ver fazer parte do marketing e nomes de todos os produtos de SW da industria, sejam eles proprietários ou código aberto.

O custo e valor para o cliente será o elemento de decisão na medida em que as soluções e tecnologias sejam consideradas pelo mercado/clientes como "Open" permitindo interoperabilidade.

ver a propria comissão Europeia é muito clara:

"The Commission will consider OSS solutions the same way as proprietary ones in IT procurements. Contracts will be awarded on a "value for money" basis. Not only licence costs ,but also setup, maintenance, support and training costs must be considered"

Debates de que o meu "Open" é melhor que o teu, ou eu sou "Open" primeiro, ou sou eu que defino o que é "Open" e o imponho aos outros, são cada vez mais irrelevantes com a avanço da maturidade do sector do software e dos próprios clientes.

Anónimo disse...

Também sobre a visão do departamento de Defesa Americano sobre esta matéria dos open-standards:

Este Departamento acaba de votar SIM para a aprovação de DIS 29500 -OpenXML como standard ISO de formato de documentos.

Anónimo disse...

Sobre utilização de Standards e Formatos de documentos abertos no parlamento Português. Abaixo numa visão incorrecta sobre a situação actual em Portugal no blog http://blog.softwarelivre.sapo.pt

“Já no passado dia 4 de Outubro de 2007 foi aprovado na Assembleia da República uma resolução da Assembleia que reconhece a liberdade de escolha dos cidadãos no acesso à sua documentação, comprometendo-se a usar normas abertas para os documentos publicados por este órgão de soberania, embora o mesmo não se aplique aos cidadãos que queiram intervir no processo político, uma vez que as alterações aprovadas (propostas pelo PS, PSD e CDS-PP) implicam que os formatos do Office da Microsoft Corporation serão os únicos suportados por todos os deputados” @Rui Seabra

O que foi aprovado na Assembleia pelos deputados foi a utilização interna de formatos de documentos abertos e standard. Alias como se pode verificar no texto respectivo.

De forma a garantir a compatibilidade com os milhões de documentos existentes no parlamento, e com todos os documentos potencialmente enviados pelo cidadão para o deputado, todas as aplicações de Office utilizadas pelos deputados podem por recurso a plug-ins, já hoje ler, quer os formatos binários Microsoft quer os formatos XML que estão em processos de standardização (ODF 1.1 e/ou OpenXML).

1) Os deputados que optem pelas aplicações Office da Microsoft conseguem abrir ODF (com plug-in da Novell), ECMA OpenXML e formatos binários Microsoft.

http://download.novell.com/index.jsp?product_id=&search=Search&build_type=SDBuildBean&families=3402&version=&date_range=&keywords=&x=38&y=14


2) Os deputados que optem pelas aplicações open source (e.g. OpenOffice da Novell) podem abrir ODF, ECMA OpenXML, PDF, e formatos binários Microsoft.

http://download.novell.com/index.jsp?product_id=&search=Search&build_type=SDBuildBean&families=3402&version=&date_range=&keywords=&x=34&y=7


Por outro lado os documentos publicados/enviados pelos deputados para consulta dos cidadãos estão em formato aberto e standard (e.g. PDFs como é exemplo o diário da república) podendo ser lidas também por aplicações proprietárias ou open-source como Adobe Acrobat, Microsoft Office, OpenOffice, etc

Anónimo disse...

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