27 outubro 2009

Software Open Source no Departamento de Defesa dos Estados Unidos

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos acaba de esclarecer num memorando as suas orientações relativamente à utilização de software open source. Seria interessante que as autoridades portuguesas as lessem:

ORIENTAÇÃO
a. O Software Open Source (OSS) cumpre a definição de software comercial em quase todos os casos, e será-lhe-á dado a preferência estatutária apropriada conforme (várias referências internas do DoD..)
b. As agências executivas, incluindo o Departamento da Defesa, devem conduzir
pesquisa de mercado na preparação da aquisição de produtos ou serviços segundo (mais referências internas do DoD..). A pesquisa de mercado para o software deve incluir OSS quando ele poder ser adequado às necessidades.
(1) Há aspectos positivos de OSS que devem ser considerados durante o estudo de mercado de software para utilização no DoD, tais como:
(i) A contínua e ampla revisão pública permitida pelo código fonte livremente disponível fortalece a fiabilidade e a segurança do software por via da identificação e eliminação de defeitos que poderiam ir de outra maneira não reconhecidos por um núcleo mais limitado da
equipe de desenvolvimento.
(ii) A capacidade irrestrita de modificaro código fonte do software permite ao Departamento responder mais rapidamente a situações de mudança e ameaças futuras.
(iii) A dependência de determinados fornecedores de software devido a restrições proprietárias pode ser reduzida pelo uso de OSS, que pode ser operado e mantido por diversos fornecedores de serviços, reduzindo as barreiras de entrada e de saída.
(iv) As licenças de código aberto não restringem quem pode usar o software ou em que campos de actividade. Por isso, o OSS proporciona um modelo de licenciamento que permite o fornecimento rápido de licenças tanto a utilizadores conhecidos como a imprevistos.
(v) Como o OSS tipicamente não tem um preço de licença por utilizador, pode proporcionar uma vantagem de preço em situações em que podem ser necessárias muitas cópias do software, e pode mitigar o risco do aumento de preço em situações onde o número total de utilizadores não é conhecido com antecedência.
(vi) Através da partilha da responsabilidade pela manutenção do OSS com outros utilizadores, o Departamento pode beneficiar da redução do preço total da propriedade do software, em particular comparado com o software para o qual o Departamento tem a única responsabilidade pela manutenção
(vii) O OSS é especialmente conveniente para prototipagem rápida e experimentação,
onde a capacidade de testar o software com custos e prazos mínimos pode ser importante.

03 outubro 2009

O próximo Ubuntu








Para quem já não se deixa impressionar pelas repetidas promessas de outros de que "agora é que é, este agora é que é bom, desculpem qualquer coisinha pela versão anterior.." saiu agora a versão beta do Ubuntu Linux 9.10 . O Ubuntu habituou-nos a este ritmo sincopado de actualizações que o está a dirigir rapidamente na direcção de ser o melhor sistema operativo desktop do mundo.

Quem quiser ser mais cauteloso pode esperar pela versão definitiva no final de Outubro.

Esta versão outonal traz muitas boas novidades, algumas das quais já cá deviam estar há muito tempo - mas mais vale tarde que nunca.

Parte dessas novidades são originais do Ubuntu, outras decorrem da actualização do ambiente desktop Gnome para a versão 2.28, que é utilizado também pelas outras versões de Linux e nix (Solaris).

Uma há muito devida é uma boa aplicação de gestão de dispositivos Bluetooth
A aplicação de "messenger" Empathy promete ser mais consistente e integrada no desktop
E o "Cheese", a aplicação de fotos e vídeos no Webcam, promete muito divertimento.

Todas as outras mudanças no desktop provenientes do Gnome estão descritas aqui.


As mudanças que são trazidas pela própria equipa do Ubuntu são bem radicais.

Numa perspectiva mais técnica, o novo sistema de arranque do sistema e aplicações Upstart rompe com um método, o init, que já vem dos tempos aúreos do Unix - há muito tempo, portanto. Permitirá uma maior flexibilidade e dinâmica ao sistema. É um dos pontos a seguir com atenção (para os técnicos..)

Se instalar aplicações em Ubuntu já era fácil, procedeu-se agora a uma já difícil melhoria, pela integração das funções de instalação e actualização de software num novo Ubuntu Software Center.

E a sincronização de documentos e ficheiros com outras pessoas e outros computadores vai ser radicalmente facilidada com o novo Ubuntu One.

Estas foram as novidades que mais me chamaram a atenção. Vejam vós próprios no site do Ubuntu.

E cuidado com aqueles moços que só vêm setes à frente .. :-)

14 setembro 2009

As tecnologias da informação, a sociedade e a política

As tecnologias da informação estão presentes em cada vez mais áreas da nossa vida: da ciência, à gestão das empresas, à comunicação empresarial, à organização da administração pública, aos jogos, à comunicação pessoal, à literatura, à música, ao conhecimento. Alargaram-se da esfera da organização para a esfera individual e a esfera social. São instrumentos de reforço das ligações profissionais, de amizade e amorosas. Destroem modelos de negócio. Servem estratégias de conquista do poder. Tornaram-se políticas.

A componente política será discutida no "Debate com os Partidos Políticos sobre a Sociedade da Informação e do Conhecimento" organizado neste dia 15 de Setembro pelas 17:00 pela APDSI - Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação. Quem não puder estar presente na Reitoria da Universidade Nova de Lisboa pode ouvir a posição dos partidos por videoconferência. Saúdo a APDSI por mais esta iniciativa, já tradicional no contexto das eleições legislativas e sempre oportuna e esclarecedora.

Por seu lado a ANSOL - Associação Nacional para o Software Livre endereçou 10 perguntas aos candidatos para as Eleições Legislativas. Este espaço para a posição política sobre temas de interesse dos cidadãos ainda só foi preenchido pelo Movimento Esperança Portugal. Aguardamos as restantes respostas às 10 perguntas da ANSOL:
  1. Defenderão que as administrações e serviços públicos, quer centrais quer locais, mandatem a utilização de Normas Abertas nas suas escolhas, compras e desenvolvimentos próprios ?

  1. Defenderão que as administrações e serviços públicos, quer centrais quer locais, incluam sempre a opção de Software Livre nas suas escolhas, compras e desenvolvimentos próprios?

  1. Apoiarão políticas activas a favor do Software Livre, e opor-se-ão a qualquer discriminação contra ele?

  1. Apoiarão a criação de um Centro de Apoio à Implementação de Software Livre na Administração Pública, que apoie os serviços públicos que entendam iniciar projectos de migração ou implementação de software livre?

  2. Apoiarão a criação de uma Entidade Reguladora de Tecnologias da Informação que defina as Normas Abertas a serem implementadas em Portugal, que defenda um mercado aberto a todos e lute contra os abusos de posições dominantes?

  3. Comprometem-se a ter uma política de transparência na Administração Pública, promovendo a divulgação de actos de governação, legislativos, das aquisições públicas e dos dados estatísticos de modo completamente aberto, gratuito, com pesquisa e integrável em sites web independentes?

  1. Defenderão os direitos dos autores e utilizadores do Software Livre, especialmente no que requer a modificação de todas as disposições legais que actualmente enfraquecem esses direitos, e opor-se-ão a qualquer projecto de legislação que vá nesse sentido?

  1. Defenderão o mercado e as empresas nacionais contra a ameaça das patentes de software, por exemplo forçando o UPLS a ser um projecto Europeu sob a alçada do Parlamento Europeu e Tribunal Europeu de Justiça, evitando assim a sua introdução dissimulada bem como providências cautelares vindas de países externos ao mercado Europeu com efeitos aplicáveis?

  2. A protecção legal ao DRM foi introduzida na lei 50/2004 pela pressão intensiva das editoras fonográficas e cinematográficas, em franco desequilíbrio dos direitos dos consumidores. Tendo em conta que o DRM também é diametralmente incompatível com Software Livre, defenderão a remoção ou mesmo a ilegalização desta protecção legal da lei?

  1. Que outras medidas de apoio à liberdade digital e ao Software Livre promoverão?

Voltando à APDSI, esta associação organiza também no dia 15 de Setembro pelas 14:00, em colaboração com o INA - Instituto Nacional de Administração, uma audioconferência sobre "O Futuro da Sociedade da Informação e do Conhecimento em Portugal", com temas tão oportunos como os seguintes:
  • A prioridade dada à sociedade da informação será suficiente face ao actual modelo de investimento público?
  • Estamos satisfeitos com o processo de modernização do Estado com recurso às tecnologias da informação?
  • Tem havido progressos na colaboração entre organismos e ministérios para a prestação de melhores serviços electrónicos
  • O modelo actual de gestão das tecnologias da informação no Estado é o mais adequado?
  • Estamos satisfeitos com a penetração das tecnologias na sociedade portuguesa? Os cidadãos e as empresas têm beneficiado?
  • Que fazer para lutar contra a infoexclusão dos portugueses?
  • A sociedade da informação tem contribuído para aproximar as regiões?
  • A sociedade da informação tem contribuído para aproximar as gerações?
  • Qual o papel da sociedade da informação na superação da crise?
  • Quais as virtudes e defeitos do projecto "Magalhães"? O sistema educativo tem melhorado com os projectos e-Escola e e-Escolinha?
  • Os governos têm dado atenção suficiente ao software livre na administração pública?
Finalmente, e como já noticiei aqui, a ODF Alliance Portugal organiza no dia 16 no Auditório da IBM no Parque das Nações o I Encontro Nacional de Interoperabilidade, que vem na senda do evento "Interoperabilidade nos Sistemas de Informação" organizado em Abril passado pela Universidade de Évora, mas que pretende agora dar a palavra à sociedade civil sobre esse tema de interesse crescente.

Todas estas iniciativas da sociedade civil colocam pressão sobre os políticos e sobre os fornecedores. A sociedade portuguesa, os cidadãos portugueses, querem saber com o que podem contar, querem clareza, esclarecimentos, transparências nas deciões e gastos públicos, prestação de contas. Querem decisões baseadas nos seus interesses e não nos interesse dos fornecedores do estado.

Querem ver assegurados o seu direito de comunicar, ameaçado pela tentativa de impor um direito de propriedade que ainda não evoluiu para as novas realidades tecnológicas.
Querem os seus direitos respeitados .

Vamos ouvir as respostas.

Nota de rodapé: todas as entradas deste blog refletem unicamente as minhas opiniões pessoais, expressas fora do meu contexto profissional. As opiniões do meu empregador são reflectidas no seu site empresarial

13 setembro 2009

16 de Setembro - I Encontro Nacional de Interoperabilidade







Vai realizar-se no no próximo dia 16 de Setembro o I Encontro Nacional de Interoperabilidade

Neste encontro a ODF Alliance Portugal, a APDSI (Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade de Informação), o IFILP - Instituto de Formação e Investigação da Língua Portuguesa, a IBM e a Sun Microsystems desafiam os próprios utilizadores a debater as razões pelas quais nem sempre as suas soluções respondem com a eficácia esperada às necessidades dos profissionais a que se destinam.

Personalidades de referência de vários sectores debruçam-se sobre os motivos que levam frequentes vezes juízes, médicos, professores, advogados, e tantos outros profissionais a manifestar resistências perante as soluções técnicas e logísticas adoptadas nas suas áreas.

O objectivo deste I Encontro é promover uma discussão sobre o que é necessário para que, em sectores tão diversos como os Negócios, a Justiça, o Ensino e Ciência, a Economia, a Gestão Documental ou a Cultura, os vários intervenientes num mesmo sistema possam cooperar entre si de forma confortável, competente e eficaz.

Na parte final do encontro, personalidades do mundo académico e auditório interpelam responsáveis políticos nacionais sobre o diagnóstico do que se passa actualmente em Portugal, num debate aberto sobre os planos e perspectivas de futuro na procura de soluções subordinadas às reais características dos profissionais portugueses.

Entre os oradores e membros do painel contam-se com personalidades como
Dr. Rui Grilo (Coordenador Adjunto para o Plano Tecnológico)
Dr. Ricardo Jardim Gonçalves (Coordenador do UNINOVA-GRIS
Dr. António Marinho Pinto (Bastonário da Ordem dos Advogados)
Prof. Dr. Luís Amaral (Pró-reitor da Universidade do Minho)
Prof. Dr. José Tribolet (Presidente do INESC)
Dr. Francisco Barbedo (subdirector da DGARQ, ex-IAN/Torre do Tombo)
Prof. Dr. Bragança de Miranda (Professor associado na Universidade Nova de Lisboa)
Dr.ª Anabela Pedroso (Presidente da AMA)
Prof. Dr António Machuco Rosa (Professor catedrático na Universidade Lusófona)
Dr. Bruno Dias (Deputado co-autor do Projecto de Lei para estabelecer a adopção de normas abertas nos sistemas informáticos do Estado.)
Prof Dr José Dias Coelho (Presidente da APDSI)

Local: auditório da IBM no Parque das Nações
Edifício Office Oriente
Rua Mar da China, lote 1.07.2.3

Horário: das 9:15 às 17:30

Consultem o programa no site do evento em: http://encontro.interoperabilidade.info

Inscrevam-se no mesmo site com o código SUN233314264711

Sigam as actividades da ODF Alliance:
Site internacional: http://www.odfalliance.org
Site português: http://www.odfalliance-pt.org
Twitter: odf_pt
Facebook: ODF_PT

27 julho 2009

Apresentações da OSCON2009 já disponíveis






Acabou de se realizar uma das mais importantes conferências mundiais de Open Source, a OSCON 2009. É organizada pelo mítico O'Reilly, e este ano decorreu em San Jose, nos Estados Unidos. Já estão disponíveis muitas das apresentações. Referencio aqui algumas para fazer crescer água na boca:

A Survey of Ubuntu Server in the Enterprise - Nick Barcet (Canonical UK Ltd)
Applying Open Source Principles to Federal Government - Gunnar Hellekson (Red Hat Government)
Automating the Cloud with Chef - Adam Jacob (Opscode)
Building and Running An Open-Source Community: The FreeBSD Project - Marshall Kirk McKusick

23 julho 2009

JavaPT09 - 17 de Setembro na Universidade do Minho








Vai-se realizar no próximo dia 17 de Setembro na Universidade do Minho em Braga o JavaPT09.
Este ano é uma organização da Sun Microsystems com o Departamento de Informática da Universidade do Minho e o PTJUG - Grupo Português de Utilizadores de Java.

É uma aposta nos nas empresas, nos criadores de software e nas academias do Norte, que já mereciam um evento assim. Java continua a ser a plataforma de desenvolvimento multi-plataforma por excelência, para Windows, para Linux, para Solaris, para Mac OSX, para telemóveis, para o Cartao do Cidadão.. Para todo o lado, e para quem é verdadeiramente independente.

A agenda deste ano está recheada de pontos importantes. A constituição do Centro de Competência de Java na Universidade do Minho visa dinamizar a plataforma Java no meio Universitário A sessão hands-on "End-to-End Mobile Application Development" irá certamente ficar esgotada rapidamente. Quem não puder entrar terá as certamente interessantes sessões organizazadas pelo PTJUG, e a sessão de JavaFX" para desenvolvimento de Rich Internet Applications.

Estão já disponíveis a Agenda e sugestões de alojamento para quem for de mais longe

Divulguem e apareçam. Inscrições aqui.


Porque deve a Administração Pública utilizar (mais) Software Livre

O Portal iGov teve a amabilidade de publicar um artigo meu com o título "Porque deve a Administração Pública utilizar (mais) Software Livre".

Começa assim:

"
Em tempos de crise fazem-se contas. Anda-se menos de carro e mais de transportes públicos. Vai-se menos vezes comer fora – ou não se vai de todo. Tem-se mais atenção a desligar as luzes em casa.

A Administração Pública portuguesa também faz contas. Mas de um modo diferente. Há investimentos adiados, e há investimentos antecipados. Há que poupar nos gastos não produtivos e gastar no que pode estimular e economia, e retirar-nos mais cedo da crise.

No campo do software, que se pode fazer?"

Vejam o artigo completo no iGov . Recomendo :-)

17 julho 2009

2ª Edição do SAPO Summerbits

Recebi este anúncio da Associação Ensino Livre. Esta é realmente uma óptima iniciativa. Parabéns à AEL e ao SAPO:

"O SAPO e a Associação Ensino Livre lançam hoje dia 8 de Julho o programa SAPO Summerbits. Neste programa são oferecidas bolsas a estudantes, de todos os graus de ensino ou proveniências (maiores de 18 anos e com vínculo a Escola/Universidade Portuguesa), para que contribuam para projectos de Software Livre, já existentes ou completamente novos. As ideias com maior impacto tecnológico e social serão financiadas com 2500€ ao longo de três meses.
Após o sucesso da 1ª Edição, continuamos com o objectivo de tornar o SAPO Summerbits num programa de referência no meio académico e junto das diversas comunidades de software livre que fervilham por todo o país, mostrando simultaneamente ao mundo toda a capacidade criativa dos nossos estudantes.

Na 2ª Edição serão financiados até 10 projectos. As candidaturas são feitas electronicamente pelos orientadores que vão acompanhar o aluno ao longo dos três meses e estarão abertas até dia 27 de Julho de 2009. Para mais informações visite a página oficial do projecto em summerbits.sapo.pt."

02 julho 2009

VirtualBox 3.0 virtualiza gráficos 3D e servidores com 32 vCPUs


Na sua estonteante e ultra rápida evolução, o software open-source VirtualBox lançou a versão 3.0 com enormes melhorias quer para o desktop quer para os servidores:

Servidores
  • Suporte de 32 vCPUs (virtual CPUs) por máquina virtual, permitindo máquinas virtruais com cargas bem pesadas
  • Melhoria do desempenho com optimização do Hypervisor para SMP (Symmetric Multi Processing)
  • Uma melhorada API que será a base do projecto VirtualBox Web Console para gerir Centros de Dados a partir de uma consola web
Desktop
  • Suporte de Microsoft Direct3D para máquinas virtuais Windows, permitindo que aplicações Windows com uso intensivo de gráficos , como jogos e modelação, corram em ambientes virtuais (vou já experimentar o WoW)
  • Suporte do OpenGL 2.0 (Open Graphics Library), permitindo correr aplicaçoes gráficas exigentes com software CAM
  • Suporte adicional de muitos dispositivos USB, como iPods e telemóveis
Experimentem já !

29 junho 2009

Compras públicas e interoperabilidade

A questão do ajuste directo do Portal dos Contratos Públicos à Microsoft está a trazer a público um outro problema grave na nossa abordagem às Tecnologias de Informação e Comunicação, e para o qual é necessário chamar a atenção. Na sua justificação da utilização do processo de ajuste directo, o Instituto da Construção e do Imobiliário (InCI) refere que "o sistema integrado de gestão do InCI estava, já na altura, a ser desenvolvido em ambiente Microsoft" e "era imperioso manter a mesma opção tecnológica no Portal dos Contratos Públicos, por todas as vantagens existentes na relação entre ambas, nomeadamente no que concerne à apreensão de 'know-how' [conhecimento] e à sua manutenção".

Serei o único a ficar preocupado com esta justificação?

Imaginemos que todos os computadores pessoais adquiridos por um outro organismo público o eram a um único fornecedor porque "era imperioso manter a mesma opção tecnológica". Devemos subentender que os teclados eram diferentes? Que a rede do dito organismo só funcionava com os computadores da marca X? Que com computadores de outras marcas não conseguiam aceder às aplicações do organismo?

Ou imaginemos que um organismo público justificava a compra de todas as suas viaturas a uma única marca porque "era imperioso manter a mesma opção tecnológica". Que quereria isto dizer ? Que todas as suas viaturas teriam de ter o sistema" xDrive" porque senão os seus motoristas não saberiam o que fazer se parassem avariados no meio da estrada? Que a bomba de gasolina também vendida pela dita marca de automóveis só serviria para abastecer carros dessa mesma marca ?

Não é isso que acontece, felizmente. Qualquer computador pessoal de qualquer marca serve para acedermos às mesmas aplicações. Qualquer viatura de qualquer marca pode ser conduzida por qualquer motorista ministerial.

E porquê? Porque houve uma normalização do funcionamento. Apesar das diferentes dimensões, cores, tecnologias de monitor, tamanho ou tipo de disco, podemos instalar Windows ou Linux em todos os computadores e fazer, por exemplo as nossa declarações de impostos. Independentemente do tipo de motor, sistema de travagem, ou mesmo tipo de combustível, conseguimos guiar qualquer carro. Existe um processo semelhante entre dispositivos diferentes, de marcas diferentes.

Esta harmonização permite que haja uma concorrência efectiva entre os fornecedores de computadores pessoais e de automóveis, para nos mantermos nestes exemplos. Isto permite que os preços baixem continuamente, por pressão dos compradores sobre os fornecedores.

Como o próximo Congresso das Compras Públicas irá certamente ilustrar, a nossa sociedade está a despertar para procedimentos de aquisição mais inteligentes, mais concorrenciais, e está a a perceber as enormes poupanças que podem advir das compras baseadas na normalização dos requisitos e na interoperabilidade entre os produtos.

E aqui chegamos à chave da questão. À interoperabilidade. Precisamos de saber que os computadores de marcas diferentes trabalham uns com os outros. Que automóveis de marcas diferentes podem ser abastecidos nas mesmas bombas de gasolina. Só assim nos sentimos à vontade para escolher diferentes fornecedores.

Será que existe ainda uma imaturidade do mercado de software que possa ainda justificar que uma compra de um serviço, de uma aplicação, seja feita a uma determinado fornecedor porque é "imperioso manter a mesma opção tecnológica"? Não. A interoperabilidade já existe na área do software. Já existem normas de software, como no hardware e nos automóveis. Qualquer PC com qualquer sistema operativo pode aceder a qualquer página web na Internet, a não ser que ela tenha sido tortuosamente ou preguiçosamente feita para só trabalhar com um determinado browser. Estaremos aí no domínio da gasolina que só abastece carros de uma marca...
Qualquer fotografia pode ser transferida de um PC com Windows para outro com Linux ou um MAC. Existe uma norma chamada JPEG que explica como se descreve uma fotografia em formato digital, e que é implementada por quem entender.

Os sistemas empresariais não fogem a esta regra. Podemos partilhar informações entre sistemas operativos diferentes, entre diferentes fornecedores de hardware. E todos os compradores ganham com isso, pois criam-se as condições para uma concorrência saudável, e para preços mais baixos.

Se o o Instituto da Construção e do Imobiliário (InCI) considera que só pode adquirir uma aplicação de software a um único fornecedor porque é "imperioso manter a mesma opção tecnológica", está a incorrer em vários enganos. O primeiro é tecnológico - aplicações mesmo tecnologicamente diferentes interoperam alegremente por esse mundo fora. O segundo é de formação. Não há neste momento nenhum informático que saia de uma Universidade sem conhecer sistemas diferentes. O terceiro é de gestão - se o fornecedor é único, então é ele, e não o comprador, que determina o preço. Não havendo escolha, não havendo concursos ou consultas, o preço a pagar é o que o fornecedor quiser fazer.

Estes enganos são infelizmente comuns em Portugal. A relativa imaturidade do mercado de software explica que ainda se mantenham. Cabe-nos a todos nós, informáticos, elucidar os gestores que a interoperabilidade já existe, e que quem acha que está condenado a "manter a mesma opção tecnológica" está felizmente equivocado. Um futuro risonho de compras concorrenciais de software e serviços, por menor custo, espera-o !

Nota de rodapé: todas as entradas deste blog refletem unicamente as minhas opiniões pessoais, expressas fora do meu contexto profissional. As opiniões do meu empregador são reflectidas no seu site empresarial

01 junho 2009

OpenSolaris 2009.06 disponível


Está já disponível a versão 2009.06 do OpenSolaris. Esta nova versão traz inúmeras novidades,
dos quais saliento as seguintes:
  • Time Slider, com a capacidade de criar snapshots e voltar atrás no tempo
  • Suporte de novos codecs de multimedia com o utilitário Codeína
  • Media Center Elisa - entretanto rebaptizado Moovida
  • Nova interface do Package Manager, para mais fácil instalação de aplicações
  • Virtualização de redes com Crossbow
Downloads aqui

23 maio 2009

UNESCO e Sun Microsystems promovem Tecnologias Abertas

A UNESCO acaba de assinar um acordo com a Sun Microsystems para a promoção de tecnologias abertas. Este acordo faz parte dos esforços continuados da UNESCO para promover a inclusão digital.

O OpenOffice.org e a norma OpenDocument Format (ODF) serão utilizados como uma forma económica de melhorar o acesso à educação, com acesso universal à informação e ao conhecimento. Suportarão o desenvolvimento de sociedades abertas e inclusivas nas economias emergentes e em desenvolvimento.

Está prevista a criação de um Centre of Excelência para a Adopção de Tecnologias Abertas

22 maio 2009

Novas sessões do Open Learning Roadshow

Tiveram lugar recentemente mais duas sessões do Open Learning Roadshow
nos dois Campus do Instituto Superior Técnico :

18 de maio - IST Tagus Park

21 de Maio - IST Alameda

No final da sessão de 18 de Maio foi assinado o Protocolo entre a UMIC e a Sun Microsystems para a criação de Academias TIC no Ensino Superior

As próximas sessões do Open Learning Roadshow são :

27 de Maio - 15:00 - Universidade de Aveiro - Anfiteatro do Instituto de Telecomunicações

1 de Junho - 14:00 - Faculdade de Engenharia da Universidade Católica - Anfiteatro 12A

08 maio 2009

Lançamento do OpenOffice.org 3.1


A Comunidade Portuguesa do OpenOffice.org anuncia hoje a disponibilidade da versão portuguesa do OpenOffice.org 3.1, em simultâneo com as outras versões oficiais. Graças a uma colaboração entre a Sun Microsystems Portugal e a Escola Secundária Augusto Cabrita, e no âmbito de um protocolo de colaboração entre o Ministério da Educação, esta versão portuguesa foi sujeita antecipadamente a todos os testes de qualidade e está disponível para download em todo o mundo, quer no site oficial htttp://www.openoffice.org quer no site português http://pt.openoffice.org
.
Este facto demonstra o crescente empenhamento da sociedade portuguesa numa alternativa credível e de qualidade para uma ferramenta de tratamento de texto, folha de cálculo, apresentações, desenho, e base de dados para utilização pessoal e empresarial.

A versão 3.1 do OpenOffice.org é uma actualização significativa para a aplicação líder mundial em produtividade de escritório (Office) de código aberto. Desde que a versão 3.0 do OpenOffice.org foi lançada em Outubro passado, mais de 50 milhões de downloads foram registadas a partir do site oficial do OpenOffice.org. Lançado em mais de 90 línguas e disponível gratuitamente em todas as principais plataformas de computadores, o OpenOffice.org 3.1 parece destinado a bater este recorde.

A Comunidade do OpenOffice.org tem estado a ouvir os seus utilizadores. Estes foram convidados a votar nas características "mais desejadas", e o resultado já ajudou a moldar este novo lançamento. Esta nova versão inclui também um mecanismo opcional que permite que os utilizadores informem a equipa de desenvolvimento sobre como é utilizado o OpenOffice.org

A maior mudança (meio milhão de linhas de código!) e a mais visível é a renovação da qualidade gráfica do OpenOffice.org . Os mais técnicos denominam-na de "anti-aliasing" - os utilizadores normais apreciarão a melhor qualidade gráfica de todas as imagens. As melhorias estendem-se a outras mudanças mais subtis, como a forma como as imagens são mantidas enquanto estão a ser arrastadas, a forma de destacar as selecções de texto, e a adição da capacidade de sobrepor linhas a texto ("sobrelinhar"..) .

As características principais desta versão incluem:

Processamento de texto
* Melhorias nos comentários: os comentários respondidos são apresentados como "conversas"
* Maior integração do verificador gramatical
* Numeração de destaques dentro de parágrafos para documentos complexos

Folha de cálculo
* Dicas para fórmulas, com novas e melhores fórmulas disponíveis
* Melhoria nos ordenamentos
* Remoção de estrangulamentos ao desempenho
* Cursor deslizante de tamanho de imagem adicionado à barra de estado
* Mudança de nome de folhas com clique duplo

Gráficos
* Posicionamento flexível dos eixos para os utilizadores científicos e educativos
* Gestão flexível dos pontos de dados "não existentes"

Apresentação
* Botão de tamanho dos caracteres

Base de Dados
* Destaque da sintaxe SQL
* Implementação mais fácil de aplicações macro

Internacionalização e Localização
* Melhor suporte para escrita bidireccional
* Suporte a novas línguas

O OpenOffice.org também tem agora um melhor dispositivo de controlo de acesso em simultâneo a ficheiros , permitindo aos utilizadores partilhar arquivos com segurança em ambientes multi-plataforma.

"O OpenOffice.org 3.1 demonstra que estamos a ouvir os nossos utilizadores, e que graças ao empenho de longo prazo dos nossos apoiantes, podemos investir o tempo e esforço necessários para fazer mudanças significativas no software, "disse John McCreesh, líder de Marketing do OpenOffice.org. "O OpenOffice.org tem todas as características que os utilizadores querem, é fácil de usar e gratuito. Apelamos a todos para que o descarregam e o experimentem ainda hoje."

Download
O OpenOffice.org 3.1 está disponivel para download gratuito a partir de
http://pt.openoffice.org ou de http://download.openoffice.org

Guia de novas funcionalidades
http://www.openoffice.org/dev_docs/features/3.1/index.html

Corrector ortográfico e dicionário de sinónimos português
http://pt.openoffice.org/download/dics.htm

Sobre o OpenOffice.org
A Comunidade OpenOffice.org é uma equipa internacional de voluntários e empresas, incluindo a fundadora Sun Microsystems, a Novell, a Red Hat, a IBM, a Google e a Red Flag, que desenvolvem, traduzem, apoiam e promovem a suite de produtividade de código aberto OpenOffice.org.
O OpenOffice.org usa o OpenDocument Format, uma norma internacional (ISO/IEC 26300 ), bem como os formatos de arquivos clássicos, como os do Microsoft Office. Está disponível nas principais plataformas de computação em mais de 90 idiomas.
O software OpenOffice.org é fornecido sob a licença “Lesser GNU Public Licence” (LGPL), e pode ser utilizado gratuitamente, para qualquer propósito, privado ou comercial.

O OpenOffice.org em Portugal
A Comunidade Portuguesa do OpenOffice.org conta com a colaboração de vários voluntários, e das empresas Caixa Mágica Software, Intraneia e Sun Microsystems.
Mantém um sítio em língua portuguesa: http://pt.openoffice.org
Pode ser contactada através do e-mail: marketing@pt.openoffice.org

07 maio 2009

Continua o Open Learning Roadshow











O Open Learning Roadshow continuou esta semana na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa ( dia 5 de Maio) e na Universidade do Minho em Braga (dia 6 de Maio).

Continuamos a falar da Sun Academic Initiative (SAI), do Open Source University Meetup (OSUM), de Open Solaris e de Java.

Para a semana estaremos aqui:
Instituto Politécnico de Lisboa - ISEL - dia 11 de Maio às 14:00
Universidade do Porto - FEUP - dia 13 de Maio às 15:00
Universidade de Coimbra - FCT - dia 14 de Maio às 10:00
Universidade Nova de Lisboa
-FCT - dia 14 de Maio às 16:00

28 abril 2009

Municípios da Suécia pedem integração com Openoffice.org aos seus fornecedores

Num passo importante, 9 Câmaras Municipais suecas que estão correntemente a implementar o OpenOffice.org, pediram a 10 dos seus fornecedores de de outras aplicações de software para as integrarem com o OpenOffice.org.

Quebra-se assim um dos obstáculos que se interpõem no caminho da plena adopção de software livre no desktop nas autarquias suecas

Mais informação no site da OSOR

Mudança visual

Alterei várias coisas no aspecto deste blog, aproveitando novas funcionalidades do Blogger

A que acho mais interessante é que na lista dos blogs que subscrevo aparece agora o título da última entrada. Torna mais convidativa a visita.

O que tenho mais receio é que este novo formato seja largo de mais. Aceitam-se opiniões

De resto, e para não fazer demasiadas mudanças de uma vez, continuei com o fundo branco. Ainda ando a remoer a as vantagens e desvantagens de um fundo escuro

23 abril 2009

OSUM - Comunidade "Open Source" de Estudantes


Ontem teve lugar em Vila Real, Trás-os-Montes, a primeira sessão de divulgação do OSUM - Open Source University Meetup

O OSUM é uma comunidade mundial de estudantes apaixonados por software livre, como o MySQL, o Netbeans, o OpenSolaris, o OpenOffice.org, e outras. Permite a colaboração enter grupos de interesse, sejam eles geográficos (Escola, país) ou tecnológicos, através dos respectivos foruns (Java, Netbeans, ...) ou Blogs

Tem , à data de hoje, 77850 membros em todo o mundo. Existem já constituídos 1171 grupos, entre os quais o da Universidade Autónoma de Lisboa, o primeiro a ser constituído em Portugal. Os meus parabéns! Agora só faltam os outros !

É fácil - inscreve-te, convida os teus amigos interessados em software livre, e começa a partilhar ideias, fotografias, vídeos, com estudantes da tua Universidade e todo o mundo ....

Ficas notificado de eventos a ocorrer na tua zona, ou em qualquer parte do mundo. Assiste a conferências por webcast.

Evolui!

Open Learning Roadshow








Ontem em Vila Real, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, começou o Open Learning Roadshow, que vai correr várias Universidades falando da Sun Academic Initiative (SAI), do Open Source University Meetup (OSUM), de Open Solaris e de Java.

Pretende-se divulgar o acesso livre às tecnologias abertas promovidas pela Sun Microsystems, a formação web gratuita acessível via SAI, o valor das certificações (Java, Solaris, etc) como modo de comprovar o domínio das tecnologias, o associativismo dos estudantes interessados em Open Source, e falar dos últimos desenvolvimentos em Open Solaris e Java.

Brevemente numa Universidade perto de ti..

Ubuntu 9.04

Grão a grão...

Mais umas peças na construção de uma alternativa aberta no Desktop. O Ubuntu 9.04, já disponível.
Tem o OpenOffice.org 3, o Firefox 3 ..

Vejam as novidades

14 abril 2009

Hungria move-se para open source

Numa política curiosa, a Hungria anunciou que 50 % dos gastos da Administração Pública em software o terão de ser em software open source.
Como o software open-source, mesmo contando com o suporte, é usualmente bastante mais económico que o software fechado, esta resolução implicará que a maioria do software na Hungria passará a ser open source..

Rússia planeia migração completa para open-source até 2010

Quem souber russo pode obter os detalhes no sítio web do Ministério das Comunicações russo. Está a ser planeada a transição da Administração Pública russa para software open-source.

A planificação inclui o seguinte:
- 2009: definição dos requisitos de formação para utilização de soluções open source (Ministério das Comunicações e Ministério da Educação)
- 2009: criação de pacotes de soluções open source, incluindo distribuições de Sistemas Operativos, para utilização nas instituições governamentais (Ministério das Comunicações)
- 2009: início da implementação das soluções open source nas instituições governamentais (Ministério das Comunicações)
- 2009: criação de um repositório de software aberto de soluções para instituições governamentais (Ministério das Comunicações)
- 2010: criação de curriculum nas Universidades e Escolas com materiais recomendados (Ministério das Comunicações e Ministério da Educação)
- 2010: medidas legais

Algo sobre isso em russo aqui e outra notícia em inglês, com um pouco de russo à mistura.

Sistemas de Saúde dos Estados Unidos com Software Livre

Tal como relatado em primeira mão pelo Tek Sapo, os sistema de saúde de saúde dos Estados Unidos da América vão ser interligados numa rede designada por NHIN-CONNECT (Nationwide Health Information Network) com software "open source" - Java e XML. Os registos médicos dos pacientes irão poder ser transferidos entre os vários sistemas com aplicações e sistemas operativos heterogéneos.

O software em causa é fornecido pela Sun Microsystems : Sun GlassFish, Java Composite Application Platform Suite , e Sun Java Identity Management suite.
Foi escolhido software "open source" de uma forma estratégica para garantir uma plena interoperabilidade e custos razoáveis.

29 março 2009

Evolution facilita migração de utilizadores Windows

No meio das novidadades do próximo lançamento do Ubuntu 9.04, descobri que o cliente de E-mail/Agenda do Gnome, o Evolution irá ter duas características que irão facilitar EM MUITO a migração de utilizadores Windows para Linux:

"O primeiro é a habilidade de importar pastas pessoais do Microsoft Outlook (arquivos PST) diretamente no Evolution. Há suporte a e-mail, contatos, compromissos, tarefas e entradas de registro. Anteriormente os arquivos tinham que ser importados por meio de utilitários de terceiros, como o Thunderbird no Windows.

O segundo é o suporte ao protocolo MAPI do Microsoft Exchange. Este é o protocolo que o Microsoft Outlook usa para se comunicar com o Exchange. Anteriormente o Evolution tinha suporte apenas ao protocolo SOAP, que não estava disponível em todos os servidores do Exchange. Esse suporte melhora a integração do Evolution com os servidores Exchange."

Isto era para vários utilizadores empresariais a barreira que os impedia de migrar os seus desktops para Linux

Sei de vários que vou avisar já

Brevemente, em qualquer desktop com Gnome 2.26, juntamente com muitas outras novidades

..

04 março 2009

Conferência 2009 do OpenOffice.org em Itália

A comunidade do OpenOffice.org escolheu Orvieto, na Itália, a 100 Km de Roma, como o local da sua Conferência anual de 2009, a OOoCon 2009.
A conferência realizar-se-á entre 5 e 5 de Novembro (datas provisórias).

Foi igualmente decidido que em 2010 a Conferência se realizará em Budapeste, na Hungria.

Orvietto ganhou com 48 % de votos. Budapeste teve 29 %.

A conferência de 2008 tinha-se realizado em Pequim, estando todas as apresentações disponíveis.

Convidam-se os interessados em ir à conferência de 2009 a subscrever a respectiva lista de correio. Para tal basta enviar uma mensagem em branco para ooocon2009_discuss-subscribe@marketing.openoffice.org.

Eu vou !