O governo do Estado indiano de Kerala, situado no sul da ìndia, aposta decididamente no open-source como meio de aumentar a literacia digital. Kerala tem uma população de 32 milhões de habitantes, e uma taxa de alfabetização de 91%. No intuito de se tornar também o estado da Índia com a melhor preparação para o mundo digital o governo estabeleceu uma parceria com a Red Hat para formar os professores e os técnicos de vários organismos governamentais em Linux no desktop e outras aplicações open-source.
O vizinho estado de Tamil Nadu (62 milhões de habitantes) está também a apostar em Linux. Os novos computadores pessoais para a Administração Pública são fornecidos com Suse Linux, a não ser que os seus utilizadores justifiquem que a aplicação que usam só funciona em Windows.
Se só utilizarem Office têm de migrar para Linux.
Fonte: ZDNet
30 junho 2007
29 junho 2007
Dia do Software Livre na Escola
A Equipa Multidisciplinar CRIE do Ministério da Educação realiza no próximo dia 5 de Julho, quinta-feira, o Dia do Software Livre na Escola. Estas jornadas vão-se realizar entre as 9:00 e as 17:45 no Auditório da Escola Secundária de Palmela, em colaboração com o Centro de Competência Arrábida.
Creio que nada conseguiria descrever melhor o espírito do evento que transcrever o seu "Propósito"
Software Livre na Educação
Um percurso
O Ministério da Educação ciente da importância crescente da utilização do software livre no ensino e na sociedade, tem vindo a promover a sua utilização nas escolas, impulsionando desde 2004 o uso do Software Livre na Escola. O primeiro e efectivo passo, foi dado com a instalação do Linux (Caixa Mágica) nas salas TIC e a sua leccionação na disciplina TIC dos 9.º e 10.º anos de escolaridade.
A Equipa CRIE (Computadores, Redes e Internet nas Escolas), desde a sua criação e em consonância com o programa governamental “Ligar Portugal”, deu continuidade a esta linha de acção através de vários eixos de trabalho. De referir, entre outras iniciativas, a instalação nas Salas TIC do Alinex, o dual boot nos portáteis da “Iniciativa Escolas, Professores e Computadores Portáteis”, a utilização generalizada da plataforma Moodle na formação e na Escola e, por último, a distribuição de um CD com software livre para Windows.
A utilização do Software Livre é promovida a nível europeu pela Comissão Europeia e em Portugal pela Assembleia da República e pelo Governo:
• A iniciativa da Comissão Europeia eEurope 2005:” An Information Society for all” é suportada num Plano de Acção (Junho de 2002). Um dos seus tópicos é dedicado ao Software Livre, e nele é assumido que a Comissão Europeia e os Estados Membros promoverão uma maior utilização de software livre no sector público; • Através da Resolução da Assembleia da República n.º 66/2004 é recomendado ao Governo a tomada de medidas com vista ao desenvolvimento do Software Livre em Portugal; • Mais recentemente, o capítulo I do Programa do XVII Governo Constitucional, no seu ponto II – UM PLANO TECNOLÓGICO PARA UMA AGENDA DE CRESCIMENTO, enuncia como uma das medidas de Mobilização de Portugal para a Sociedade da Informação, a promoção de sistemas operativos não proprietários “open source” sempre que apropriado.
É neste contexto e na continuidade do seu trabalho, que a CRIE e o Centro de Competência Arrábida levam a efeito este “Dia do Software Livre na Escola”.
10.00 - "Software Livre"
Moderador: José Victor Pedroso (CRIE)
Plano Tecnológico - Carlos Zorrinho
Ministério da Educação - João Correia de Freitas
Extremadura Espanhola - Vicente Parejo
11.30 - Painel: “Software Livre na Educação”
Moderador: Jorge Borges (CRIE)
Universidade de Évora - Luís Arriaga
ANSOL – João Miguel Neves
Centro de Competência Beira Interior – João Carlos Antunes
Representante da European Schoolnet - Karl Sarnow
15.45 - Painel: Utilização Educativa de software livre
Moderador: António Canhão (CC Arrábida)
Terminais Leves (Escola Secundária de Palmela) - Paulo Chouriço
Moodle nas Escolas (Escola Secundária de Albufeira) – Carlos Machado Nunes
Software Livre na educação artística (Escola Secundária Soares dos Reis) - Alexandre Martins
Relatos de experiência (Escola Secundária com 3º Ciclo Dr. Mário Sacramento) - Sérgio Ramos
Relatos de experiência (Agrupamento de Escolas Padre Vitor Milícias) - Artur Jorge Santos
Estudo sobre “Software Livre na Escola” – (SACAUSEF/ Univ. de Évora) - José Luís Ramos e Vítor Teodoro.
Conferência de OpenOffice.org em Barcelona
Vai-se realizar entre 19 e 21 de Setembro em Barcelona a Conferência anual do OpenOffice.org . É de aproveitar a proximidade, a seguinte será provavelmente noutro continente.
A agenda provisória já é pública, e inclui temas como
- o estado actual do projecto
- aumentando a modularidade do OpenOffice.org
- integrando o OpenOffice.org no RedFlag (China)
- Integração entre a norma ODF e a norma chinesa UOF
- "Guerrilla Advertising" no metro de Nova Iorque
- Lutas politicas na Dinamarca
- ODF na Russia
- Aqua OpenOffice.org
- Integrando OpenOffice.org e Alfresco
- Posicionando o próximo Openoffice.org na Web 2.0
e muito, muito mais
E Barcelona é fantástica...
As inscrições (gratuitas) já estão abertas.
25 junho 2007
Revista Zine da Comunidade OOo do Brasil
Recomendo uma olhadela à Revista ZINE editada pelo BrOffice.org, a comunidade do OpenOffice.org do Brasil.
Obrigado ao Pacheco Vieira por me chamar a atenção.
20 junho 2007
Sociedade da Informação : a demissão do estado
Poderá à primeira vista parecer estranho falar de demissão do estado no que toca à sociedade da informação, quando amiúde são lançadas novas iniciativas. Mas há nela um padrão preocupante.
UM
O estado lança uma iniciativa de literacia digital, e fá-lo através de um site fornecido por uma empresa que a aproveita para promover os seus produtos, que são já largamente predominantes.
DOIS
O estado lança uma iniciativa de colocar computadores e banda larga móvel nas mãos de milhares de alunos e professores, sem providenciar a formação no novo sistema operativo e Office que conforme divulgado publicamente os acompanha. Contrata sem concurso público o software da empresa dominante no mercado, cravando mais um prego no caixão da competitividade e da concorrência. Fá-lo porventura de uma forma formalmente legal, mas através do subterfúgio de serem as empresas de telecomunicações a pagar a factura, sem o dinheiro entrar no ciclo de controlo ( e de consultas públicas) do estado.
As ofertas dos vários fornecedores de portáteis parceiros da iniciativa, e dos operadores móveis que pagam a factura são cartelizadas sendo oferecidas aos utilizadores pelos mesmos preços negociados. Deste modo o estado subsidia os concorrentes mais caros para que estes apareçam com o mesmo preço dos mais baratos.
O estado demite-se de promover a concorrência.
Demite-se também de promover a interoperabilidade entre produtos de software
E demite-se de promover a formação nesses novos produtos......
TRÊS
O estado lança uma iniciativa de e-mail gratuito para todos, o MegaMail. E depois demite-se, e aceita patrocinar uma plataforma de uma empresa, o Live@Edu. Uma iniciativa internacional de uma empresa comercial alojada num site do estado.
Não se sabe se depois de ter obtido clientes nas Universidades não irá começar a cobrar pelos serviços. E será coincidência o facto de este serviço ser lançado poucos meses depois do número 2 da FCCN ter migrado para a Microsoft ?
QUATRO
É lançado pelo Instituto de Informática um Comité Técnico sobre a normalização de documentos, mas o organizador demite-se e deixa que a empresa com mais interesses instalados fique a presidir à comissão.
E NADA
E enquanto aceita todas estas ofertas gratuitas, o estado recusa todas as ofertas de software gratuito que lhe fazem. Os professores não conhecem esses produtos gratuitos, alegam. Pois também não conhecem o Microsoft Office 2007, que é muito mais diferente do Microsoft Office 2003 que o OpenOffice.org.
Enquanto mais e mais estados lançam iniciativas para promover a interoperabilidade e a defesa de normas abertas, condições para assegurar a livre concorrência e um ambiente competitivo, o estado português demite-se e aceita reforçar o predomínio de um só fornecedor de software para a administração pública.
A DEPENDÊNCIA
Ao não promover a competição, o estado só pode negociar melhores condições através do favor de um desconto. Que será pago à custa de outros favores.
Enquanto outros estados mesmo da dimensão do nosso têm fortes equipas de tecnologias de informação que traçam estratégias e asseguram uma validação das tecnologias e normas a adoptar, o estado português tem equipas diminutas, e está dependente dos fornecedores, das suas ofertas e dos seus planos de lançamento de produtos para implementar essas políticas.
Onde está o estudo sobre o impacto do lançamento do Vista e do Office 2007 nas Escolas e na Administração Pública?
Quando o o estado se demite de planear, as políticas dos fornecedores tornam-se a política do estado.
Como estamos a assistir.
UM
O estado lança uma iniciativa de literacia digital, e fá-lo através de um site fornecido por uma empresa que a aproveita para promover os seus produtos, que são já largamente predominantes.
DOIS
O estado lança uma iniciativa de colocar computadores e banda larga móvel nas mãos de milhares de alunos e professores, sem providenciar a formação no novo sistema operativo e Office que conforme divulgado publicamente os acompanha. Contrata sem concurso público o software da empresa dominante no mercado, cravando mais um prego no caixão da competitividade e da concorrência. Fá-lo porventura de uma forma formalmente legal, mas através do subterfúgio de serem as empresas de telecomunicações a pagar a factura, sem o dinheiro entrar no ciclo de controlo ( e de consultas públicas) do estado.
As ofertas dos vários fornecedores de portáteis parceiros da iniciativa, e dos operadores móveis que pagam a factura são cartelizadas sendo oferecidas aos utilizadores pelos mesmos preços negociados. Deste modo o estado subsidia os concorrentes mais caros para que estes apareçam com o mesmo preço dos mais baratos.
O estado demite-se de promover a concorrência.
Demite-se também de promover a interoperabilidade entre produtos de software
E demite-se de promover a formação nesses novos produtos......
TRÊS
O estado lança uma iniciativa de e-mail gratuito para todos, o MegaMail. E depois demite-se, e aceita patrocinar uma plataforma de uma empresa, o Live@Edu. Uma iniciativa internacional de uma empresa comercial alojada num site do estado.
Não se sabe se depois de ter obtido clientes nas Universidades não irá começar a cobrar pelos serviços. E será coincidência o facto de este serviço ser lançado poucos meses depois do número 2 da FCCN ter migrado para a Microsoft ?
QUATRO
É lançado pelo Instituto de Informática um Comité Técnico sobre a normalização de documentos, mas o organizador demite-se e deixa que a empresa com mais interesses instalados fique a presidir à comissão.
E NADA
E enquanto aceita todas estas ofertas gratuitas, o estado recusa todas as ofertas de software gratuito que lhe fazem. Os professores não conhecem esses produtos gratuitos, alegam. Pois também não conhecem o Microsoft Office 2007, que é muito mais diferente do Microsoft Office 2003 que o OpenOffice.org.
Enquanto mais e mais estados lançam iniciativas para promover a interoperabilidade e a defesa de normas abertas, condições para assegurar a livre concorrência e um ambiente competitivo, o estado português demite-se e aceita reforçar o predomínio de um só fornecedor de software para a administração pública.
A DEPENDÊNCIA
Ao não promover a competição, o estado só pode negociar melhores condições através do favor de um desconto. Que será pago à custa de outros favores.
Enquanto outros estados mesmo da dimensão do nosso têm fortes equipas de tecnologias de informação que traçam estratégias e asseguram uma validação das tecnologias e normas a adoptar, o estado português tem equipas diminutas, e está dependente dos fornecedores, das suas ofertas e dos seus planos de lançamento de produtos para implementar essas políticas.
Onde está o estudo sobre o impacto do lançamento do Vista e do Office 2007 nas Escolas e na Administração Pública?
Quando o o estado se demite de planear, as políticas dos fornecedores tornam-se a política do estado.
Como estamos a assistir.
13 junho 2007
Linus vs Jonathan
- Linus Torvalds
“So to Sun, a GPLv3-only release would actually let them look good, and still keep Linux from taking their interesting parts, and would allow them to take at least parts of Linux without giving anything back (ahh, the joys of license fragmentation).
Of course, they know that. And yes, maybe ZFS is worthwhile enough that I'm willing to go to the effort of trying to relicense the kernel.”
- Jonathan Schwartz
“Are we after your drivers? No more than you're after ZFS or Crossbow or dtrace - it's not predation, it's prudence. Let's stop wasting time recreating wheels we both need to roll forward”
“We want to work together, we want to join hands and communities - we have no intention of holding anything back, or pulling patent nonsense. And to prove the sincerity of the offer, I invite you to my house for dinner. I'll cook, you bring the wine"
Versões completas aqui (Linus) e aqui (Jonathan)
12 junho 2007
Mais adesões ao Open Document Format na Europa e no Japão
Segundo a ODF Alliance:
A Noruega propõe o uso obrigatório de ODF (Open Document Format) e PDF
O Conselho de Normas da Noruega, nomeado pelo seu Conselho de Ministros, recomendou a adopção da norma ODF para troca e descarga de documentos editáveis, e de PDF para publicação de documentos não editáveis na web. A recomendação, apresentada pela Ministra Heidi Grande Røys, apelou também para a convergência entre ODF e OOXML para que se evite a existência de duas normas sobre documentos electrónicos. As recomendações do Conselho serão objecto de consulta pública até 20 de Agosto de 2007. O Conselho de Ministros tomará então uma decisão definitiva.
A Polónia adopta uma lei recomendando a utilização de normas abertas
O Conselho de Ministros do governo polaco aprovou o Programa Nacional de Informatização que recomenda a utilização de normas abertas de Tecnologias de Informação e apela para a neutralidade tecnológica em todos os projectos de Tecnologias de Informação promovidos pelo governo. O programa deverá ser implementado entre 2007 e 2010
A Croácia adopta ODF e PDF para utilização na Administração Pública
No âmbito do programa eCroatia 2007 a Croácia anunciou a data limite de Setembro de 2007 para a completar o trabalho sobre a adopção de ODF e PDF como base de troca electrónica de documentos na administração pública. O governo anunciou também a adopção de ODF e PDF/A como normas nacionais na Croácia.
(Podem procurar por "Open Document Format" no PDF. Para os mais afoitos, há um tradutor de Croata para Inglês aqui
Japão aponta para Normas Abertas e ODF
Espera-se que o Japão seja a primeira nação asiática a anunciar formalmente uma política dando prioridade a normas abertas, com o objectivo de evitar a dependência dos seus forncedores. Está em discussão pública até final do ano a versão preliminar da Framework de Interoperabilidade do Japão, que advoga a adopção de ODF.
A Política de Compras, que inclui a preferência por normas abertas, foi publicada em Março e entrará em vigor em Julho.
Tradutor de Japonês para Inglês (fantástico, não é ?) aqui
Enquanto isso, no país mais ocidental da Europa, aprofunda-se a dependência, e nem uma palavra sobre normas abertas...
A Noruega propõe o uso obrigatório de ODF (Open Document Format) e PDF
O Conselho de Normas da Noruega, nomeado pelo seu Conselho de Ministros, recomendou a adopção da norma ODF para troca e descarga de documentos editáveis, e de PDF para publicação de documentos não editáveis na web. A recomendação, apresentada pela Ministra Heidi Grande Røys, apelou também para a convergência entre ODF e OOXML para que se evite a existência de duas normas sobre documentos electrónicos. As recomendações do Conselho serão objecto de consulta pública até 20 de Agosto de 2007. O Conselho de Ministros tomará então uma decisão definitiva.
A Polónia adopta uma lei recomendando a utilização de normas abertas
O Conselho de Ministros do governo polaco aprovou o Programa Nacional de Informatização que recomenda a utilização de normas abertas de Tecnologias de Informação e apela para a neutralidade tecnológica em todos os projectos de Tecnologias de Informação promovidos pelo governo. O programa deverá ser implementado entre 2007 e 2010
A Croácia adopta ODF e PDF para utilização na Administração Pública
No âmbito do programa eCroatia 2007 a Croácia anunciou a data limite de Setembro de 2007 para a completar o trabalho sobre a adopção de ODF e PDF como base de troca electrónica de documentos na administração pública. O governo anunciou também a adopção de ODF e PDF/A como normas nacionais na Croácia.
(Podem procurar por "Open Document Format" no PDF. Para os mais afoitos, há um tradutor de Croata para Inglês aqui
Japão aponta para Normas Abertas e ODF
Espera-se que o Japão seja a primeira nação asiática a anunciar formalmente uma política dando prioridade a normas abertas, com o objectivo de evitar a dependência dos seus forncedores. Está em discussão pública até final do ano a versão preliminar da Framework de Interoperabilidade do Japão, que advoga a adopção de ODF.
A Política de Compras, que inclui a preferência por normas abertas, foi publicada em Março e entrará em vigor em Julho.
Tradutor de Japonês para Inglês (fantástico, não é ?) aqui
Enquanto isso, no país mais ocidental da Europa, aprofunda-se a dependência, e nem uma palavra sobre normas abertas...
Recurso Javascript
Sai um pouco do tema, mas aproveito a tribuna:
Procura-se um recurso com as qualificações indicadas, disponível de imediato para um projecto de 1 a 2 meses:
- Programador JavaScript com:
• Sólidos conhecimentos de JavaScript (DOM, eventos, XMLHTTPRequest e JSON)
• Conhecimentos de libs (Prototype, scriptaculous, YUI,) com capacidade de usar, estender ou refazer funcionalidades
• XHTML, XML, CSS
• Forte motivação, pro-actividade, auto-organização e capacidade de trabalhar em equipa.
- Factores preferenciais:
• Bons conhecimentos de PHP
• Experiência em ambientes Linux
Resposta para : paulo.vilela@sun.com
Procura-se um recurso com as qualificações indicadas, disponível de imediato para um projecto de 1 a 2 meses:
- Programador JavaScript com:
• Sólidos conhecimentos de JavaScript (DOM, eventos, XMLHTTPRequest e JSON)
• Conhecimentos de libs (Prototype, scriptaculous, YUI,) com capacidade de usar, estender ou refazer funcionalidades
• XHTML, XML, CSS
• Forte motivação, pro-actividade, auto-organização e capacidade de trabalhar em equipa.
- Factores preferenciais:
• Bons conhecimentos de PHP
• Experiência em ambientes Linux
Resposta para : paulo.vilela@sun.com
08 junho 2007
Sun ZFS na nova versão do Apple MAC OSX (Leopard)
Foi confirmado por Jonathan Schwartz , CEO da Sun Microsystems, que a nova versão do MAC OSX (Leopard) vai utilizar como base o sistema de ficheiros ZFS lançado no final de 2006 pela Sun.
O ZFS (Zetabyte File System), que foi inicialmente lançado no sistema operativo Solaris, é o primeiro sistema de ficheiros de 128 bits, e inclui um sistema de autocorrecção de erros e um volume manager que pode ser automatizado, que inclui snapshots e clones
Um exemplo de como pode funcionar bem a cooperação entre empresas inovadoras.
O ZFS (Zetabyte File System), que foi inicialmente lançado no sistema operativo Solaris, é o primeiro sistema de ficheiros de 128 bits, e inclui um sistema de autocorrecção de erros e um volume manager que pode ser automatizado, que inclui snapshots e clones
Um exemplo de como pode funcionar bem a cooperação entre empresas inovadoras.
05 junho 2007
"Excelente iniciativa", mas não para todos ..
Estive a ver com mais atenção o anúncio da "excelente iniciativa" na versão do seu "dono", o MOPTC:
Há 3 iniciativas:
e.escola: 240.000 computadores para os alunos do 10 º ano nos próximos 3 anos
e.professor - computadores para 150.000 professores
e.oportunidades - computadores para os 250.000 inscritos no programa "Novas Oportunidades"
Segundo a nota do MOPTC a Microsoft aderiu ao programa e.escola..
O que quer dizer que apesar de toda a propaganda há 400.000 que são deixados "no frio" pela Microsoft..
E que podem beneficiar do Software Livre :-)
E então, porquê ter 240.000 com um software e 400.000 com outro ???
Há 3 iniciativas:
e.escola: 240.000 computadores para os alunos do 10 º ano nos próximos 3 anos
e.professor - computadores para 150.000 professores
e.oportunidades - computadores para os 250.000 inscritos no programa "Novas Oportunidades"
Segundo a nota do MOPTC a Microsoft aderiu ao programa e.escola..
O que quer dizer que apesar de toda a propaganda há 400.000 que são deixados "no frio" pela Microsoft..
E que podem beneficiar do Software Livre :-)
E então, porquê ter 240.000 com um software e 400.000 com outro ???
Excelente iniciativa, diz a Microsoft
A Microsoft já veio qualificar de excelente iniciativa a inclusão de MS Windows Vista e Ms Office nos 500.000 portateis que o Governo quer distribuir. Pudera. Se fosse Office ao preço estudante , a 189.99 Euros (preço FNAC) receberiam, só do Office, 94 milhões de Euros. Se fizerem um "descontozinho" e só cobrarem por exemplo 25 Euros, só irão receber 12,5 milhões de Euros....
Excelente iniciativa, dizem eles..
Só ficam a perder
- o estado, que poderia gastar esse dinheiro em formação de professores, por exemplo
- a concorrência no mercado de software
- a legalidade ( que tal uma consulta ao mercado?)
- um ambiente de competitividade e inovação, baseado em múltiplos fornecedores e na sua inter-operabilidade
- O Ministério da Educação, que tem estado a promover o software livre, nomeadamente instalando sempre os novos sistemas em dual-boot Windows-Linux
- Os Centros de Inovação nacionais, nomeadamente a Universidade de Évora, com quem o Ministério da Educação tem um acordo para utilização do sistema operativo Alinex
- todos os outros estudantes , que vão continuar a piratear o software se lhes pedirem também o MS Office 2007
PS : E que tal uma parceria para todos os portáteis serem da HP ? Ou todos da Dell?
Excelente iniciativa, dizem eles..
Só ficam a perder
- o estado, que poderia gastar esse dinheiro em formação de professores, por exemplo
- a concorrência no mercado de software
- a legalidade ( que tal uma consulta ao mercado?)
- um ambiente de competitividade e inovação, baseado em múltiplos fornecedores e na sua inter-operabilidade
- O Ministério da Educação, que tem estado a promover o software livre, nomeadamente instalando sempre os novos sistemas em dual-boot Windows-Linux
- Os Centros de Inovação nacionais, nomeadamente a Universidade de Évora, com quem o Ministério da Educação tem um acordo para utilização do sistema operativo Alinex
- todos os outros estudantes , que vão continuar a piratear o software se lhes pedirem também o MS Office 2007
PS : E que tal uma parceria para todos os portáteis serem da HP ? Ou todos da Dell?
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