O governo do Estado indiano de Kerala, situado no sul da ìndia, aposta decididamente no open-source como meio de aumentar a literacia digital. Kerala tem uma população de 32 milhões de habitantes, e uma taxa de alfabetização de 91%. No intuito de se tornar também o estado da Índia com a melhor preparação para o mundo digital o governo estabeleceu uma parceria com a Red Hat para formar os professores e os técnicos de vários organismos governamentais em Linux no desktop e outras aplicações open-source.
O vizinho estado de Tamil Nadu (62 milhões de habitantes) está também a apostar em Linux. Os novos computadores pessoais para a Administração Pública são fornecidos com Suse Linux, a não ser que os seus utilizadores justifiquem que a aplicação que usam só funciona em Windows.
Se só utilizarem Office têm de migrar para Linux.
Fonte: ZDNet
30 junho 2007
29 junho 2007
Dia do Software Livre na Escola

A Equipa Multidisciplinar CRIE do Ministério da Educação realiza no próximo dia 5 de Julho, quinta-feira, o Dia do Software Livre na Escola. Estas jornadas vão-se realizar entre as 9:00 e as 17:45 no Auditório da Escola Secundária de Palmela, em colaboração com o Centro de Competência Arrábida.
Creio que nada conseguiria descrever melhor o espírito do evento que transcrever o seu "Propósito"
Software Livre na Educação
Um percurso
O Ministério da Educação ciente da importância crescente da utilização do software livre no ensino e na sociedade, tem vindo a promover a sua utilização nas escolas, impulsionando desde 2004 o uso do Software Livre na Escola. O primeiro e efectivo passo, foi dado com a instalação do Linux (Caixa Mágica) nas salas TIC e a sua leccionação na disciplina TIC dos 9.º e 10.º anos de escolaridade.
A Equipa CRIE (Computadores, Redes e Internet nas Escolas), desde a sua criação e em consonância com o programa governamental “Ligar Portugal”, deu continuidade a esta linha de acção através de vários eixos de trabalho. De referir, entre outras iniciativas, a instalação nas Salas TIC do Alinex, o dual boot nos portáteis da “Iniciativa Escolas, Professores e Computadores Portáteis”, a utilização generalizada da plataforma Moodle na formação e na Escola e, por último, a distribuição de um CD com software livre para Windows.
A utilização do Software Livre é promovida a nível europeu pela Comissão Europeia e em Portugal pela Assembleia da República e pelo Governo:
• A iniciativa da Comissão Europeia eEurope 2005:” An Information Society for all” é suportada num Plano de Acção (Junho de 2002). Um dos seus tópicos é dedicado ao Software Livre, e nele é assumido que a Comissão Europeia e os Estados Membros promoverão uma maior utilização de software livre no sector público; • Através da Resolução da Assembleia da República n.º 66/2004 é recomendado ao Governo a tomada de medidas com vista ao desenvolvimento do Software Livre em Portugal; • Mais recentemente, o capítulo I do Programa do XVII Governo Constitucional, no seu ponto II – UM PLANO TECNOLÓGICO PARA UMA AGENDA DE CRESCIMENTO, enuncia como uma das medidas de Mobilização de Portugal para a Sociedade da Informação, a promoção de sistemas operativos não proprietários “open source” sempre que apropriado.
É neste contexto e na continuidade do seu trabalho, que a CRIE e o Centro de Competência Arrábida levam a efeito este “Dia do Software Livre na Escola”.
10.00 - "Software Livre"
Moderador: José Victor Pedroso (CRIE)
Plano Tecnológico - Carlos Zorrinho
Ministério da Educação - João Correia de Freitas
Extremadura Espanhola - Vicente Parejo
11.30 - Painel: “Software Livre na Educação”
Moderador: Jorge Borges (CRIE)
Universidade de Évora - Luís Arriaga
ANSOL – João Miguel Neves
Centro de Competência Beira Interior – João Carlos Antunes
Representante da European Schoolnet - Karl Sarnow
15.45 - Painel: Utilização Educativa de software livre
Moderador: António Canhão (CC Arrábida)
Terminais Leves (Escola Secundária de Palmela) - Paulo Chouriço
Moodle nas Escolas (Escola Secundária de Albufeira) – Carlos Machado Nunes
Software Livre na educação artística (Escola Secundária Soares dos Reis) - Alexandre Martins
Relatos de experiência (Escola Secundária com 3º Ciclo Dr. Mário Sacramento) - Sérgio Ramos
Relatos de experiência (Agrupamento de Escolas Padre Vitor Milícias) - Artur Jorge Santos
Estudo sobre “Software Livre na Escola” – (SACAUSEF/ Univ. de Évora) - José Luís Ramos e Vítor Teodoro.
Conferência de OpenOffice.org em Barcelona

Vai-se realizar entre 19 e 21 de Setembro em Barcelona a Conferência anual do OpenOffice.org . É de aproveitar a proximidade, a seguinte será provavelmente noutro continente.
A agenda provisória já é pública, e inclui temas como
- o estado actual do projecto
- aumentando a modularidade do OpenOffice.org
- integrando o OpenOffice.org no RedFlag (China)
- Integração entre a norma ODF e a norma chinesa UOF
- "Guerrilla Advertising" no metro de Nova Iorque
- Lutas politicas na Dinamarca
- ODF na Russia
- Aqua OpenOffice.org
- Integrando OpenOffice.org e Alfresco
- Posicionando o próximo Openoffice.org na Web 2.0
e muito, muito mais
E Barcelona é fantástica...
As inscrições (gratuitas) já estão abertas.
25 junho 2007
Revista Zine da Comunidade OOo do Brasil

Recomendo uma olhadela à Revista ZINE editada pelo BrOffice.org, a comunidade do OpenOffice.org do Brasil.
Obrigado ao Pacheco Vieira por me chamar a atenção.
20 junho 2007
Sociedade da Informação : a demissão do estado
Poderá à primeira vista parecer estranho falar de demissão do estado no que toca à sociedade da informação, quando amiúde são lançadas novas iniciativas. Mas há nela um padrão preocupante.
UM
O estado lança uma iniciativa de literacia digital, e fá-lo através de um site fornecido por uma empresa que a aproveita para promover os seus produtos, que são já largamente predominantes.
DOIS
O estado lança uma iniciativa de colocar computadores e banda larga móvel nas mãos de milhares de alunos e professores, sem providenciar a formação no novo sistema operativo e Office que conforme divulgado publicamente os acompanha. Contrata sem concurso público o software da empresa dominante no mercado, cravando mais um prego no caixão da competitividade e da concorrência. Fá-lo porventura de uma forma formalmente legal, mas através do subterfúgio de serem as empresas de telecomunicações a pagar a factura, sem o dinheiro entrar no ciclo de controlo ( e de consultas públicas) do estado.
As ofertas dos vários fornecedores de portáteis parceiros da iniciativa, e dos operadores móveis que pagam a factura são cartelizadas sendo oferecidas aos utilizadores pelos mesmos preços negociados. Deste modo o estado subsidia os concorrentes mais caros para que estes apareçam com o mesmo preço dos mais baratos.
O estado demite-se de promover a concorrência.
Demite-se também de promover a interoperabilidade entre produtos de software
E demite-se de promover a formação nesses novos produtos......
TRÊS
O estado lança uma iniciativa de e-mail gratuito para todos, o MegaMail. E depois demite-se, e aceita patrocinar uma plataforma de uma empresa, o Live@Edu. Uma iniciativa internacional de uma empresa comercial alojada num site do estado.
Não se sabe se depois de ter obtido clientes nas Universidades não irá começar a cobrar pelos serviços. E será coincidência o facto de este serviço ser lançado poucos meses depois do número 2 da FCCN ter migrado para a Microsoft ?
QUATRO
É lançado pelo Instituto de Informática um Comité Técnico sobre a normalização de documentos, mas o organizador demite-se e deixa que a empresa com mais interesses instalados fique a presidir à comissão.
E NADA
E enquanto aceita todas estas ofertas gratuitas, o estado recusa todas as ofertas de software gratuito que lhe fazem. Os professores não conhecem esses produtos gratuitos, alegam. Pois também não conhecem o Microsoft Office 2007, que é muito mais diferente do Microsoft Office 2003 que o OpenOffice.org.
Enquanto mais e mais estados lançam iniciativas para promover a interoperabilidade e a defesa de normas abertas, condições para assegurar a livre concorrência e um ambiente competitivo, o estado português demite-se e aceita reforçar o predomínio de um só fornecedor de software para a administração pública.
A DEPENDÊNCIA
Ao não promover a competição, o estado só pode negociar melhores condições através do favor de um desconto. Que será pago à custa de outros favores.
Enquanto outros estados mesmo da dimensão do nosso têm fortes equipas de tecnologias de informação que traçam estratégias e asseguram uma validação das tecnologias e normas a adoptar, o estado português tem equipas diminutas, e está dependente dos fornecedores, das suas ofertas e dos seus planos de lançamento de produtos para implementar essas políticas.
Onde está o estudo sobre o impacto do lançamento do Vista e do Office 2007 nas Escolas e na Administração Pública?
Quando o o estado se demite de planear, as políticas dos fornecedores tornam-se a política do estado.
Como estamos a assistir.
UM
O estado lança uma iniciativa de literacia digital, e fá-lo através de um site fornecido por uma empresa que a aproveita para promover os seus produtos, que são já largamente predominantes.
DOIS
O estado lança uma iniciativa de colocar computadores e banda larga móvel nas mãos de milhares de alunos e professores, sem providenciar a formação no novo sistema operativo e Office que conforme divulgado publicamente os acompanha. Contrata sem concurso público o software da empresa dominante no mercado, cravando mais um prego no caixão da competitividade e da concorrência. Fá-lo porventura de uma forma formalmente legal, mas através do subterfúgio de serem as empresas de telecomunicações a pagar a factura, sem o dinheiro entrar no ciclo de controlo ( e de consultas públicas) do estado.
As ofertas dos vários fornecedores de portáteis parceiros da iniciativa, e dos operadores móveis que pagam a factura são cartelizadas sendo oferecidas aos utilizadores pelos mesmos preços negociados. Deste modo o estado subsidia os concorrentes mais caros para que estes apareçam com o mesmo preço dos mais baratos.
O estado demite-se de promover a concorrência.
Demite-se também de promover a interoperabilidade entre produtos de software
E demite-se de promover a formação nesses novos produtos......
TRÊS
O estado lança uma iniciativa de e-mail gratuito para todos, o MegaMail. E depois demite-se, e aceita patrocinar uma plataforma de uma empresa, o Live@Edu. Uma iniciativa internacional de uma empresa comercial alojada num site do estado.
Não se sabe se depois de ter obtido clientes nas Universidades não irá começar a cobrar pelos serviços. E será coincidência o facto de este serviço ser lançado poucos meses depois do número 2 da FCCN ter migrado para a Microsoft ?
QUATRO
É lançado pelo Instituto de Informática um Comité Técnico sobre a normalização de documentos, mas o organizador demite-se e deixa que a empresa com mais interesses instalados fique a presidir à comissão.
E NADA
E enquanto aceita todas estas ofertas gratuitas, o estado recusa todas as ofertas de software gratuito que lhe fazem. Os professores não conhecem esses produtos gratuitos, alegam. Pois também não conhecem o Microsoft Office 2007, que é muito mais diferente do Microsoft Office 2003 que o OpenOffice.org.
Enquanto mais e mais estados lançam iniciativas para promover a interoperabilidade e a defesa de normas abertas, condições para assegurar a livre concorrência e um ambiente competitivo, o estado português demite-se e aceita reforçar o predomínio de um só fornecedor de software para a administração pública.
A DEPENDÊNCIA
Ao não promover a competição, o estado só pode negociar melhores condições através do favor de um desconto. Que será pago à custa de outros favores.
Enquanto outros estados mesmo da dimensão do nosso têm fortes equipas de tecnologias de informação que traçam estratégias e asseguram uma validação das tecnologias e normas a adoptar, o estado português tem equipas diminutas, e está dependente dos fornecedores, das suas ofertas e dos seus planos de lançamento de produtos para implementar essas políticas.
Onde está o estudo sobre o impacto do lançamento do Vista e do Office 2007 nas Escolas e na Administração Pública?
Quando o o estado se demite de planear, as políticas dos fornecedores tornam-se a política do estado.
Como estamos a assistir.
13 junho 2007
Linus vs Jonathan
- Linus Torvalds
“So to Sun, a GPLv3-only release would actually let them look good, and still keep Linux from taking their interesting parts, and would allow them to take at least parts of Linux without giving anything back (ahh, the joys of license fragmentation).
Of course, they know that. And yes, maybe ZFS is worthwhile enough that I'm willing to go to the effort of trying to relicense the kernel.”
- Jonathan Schwartz
“Are we after your drivers? No more than you're after ZFS or Crossbow or dtrace - it's not predation, it's prudence. Let's stop wasting time recreating wheels we both need to roll forward”
“We want to work together, we want to join hands and communities - we have no intention of holding anything back, or pulling patent nonsense. And to prove the sincerity of the offer, I invite you to my house for dinner. I'll cook, you bring the wine"
Versões completas aqui (Linus) e aqui (Jonathan)
12 junho 2007
Mais adesões ao Open Document Format na Europa e no Japão
Segundo a ODF Alliance:
A Noruega propõe o uso obrigatório de ODF (Open Document Format) e PDF
O Conselho de Normas da Noruega, nomeado pelo seu Conselho de Ministros, recomendou a adopção da norma ODF para troca e descarga de documentos editáveis, e de PDF para publicação de documentos não editáveis na web. A recomendação, apresentada pela Ministra Heidi Grande Røys, apelou também para a convergência entre ODF e OOXML para que se evite a existência de duas normas sobre documentos electrónicos. As recomendações do Conselho serão objecto de consulta pública até 20 de Agosto de 2007. O Conselho de Ministros tomará então uma decisão definitiva.
A Polónia adopta uma lei recomendando a utilização de normas abertas
O Conselho de Ministros do governo polaco aprovou o Programa Nacional de Informatização que recomenda a utilização de normas abertas de Tecnologias de Informação e apela para a neutralidade tecnológica em todos os projectos de Tecnologias de Informação promovidos pelo governo. O programa deverá ser implementado entre 2007 e 2010
A Croácia adopta ODF e PDF para utilização na Administração Pública
No âmbito do programa eCroatia 2007 a Croácia anunciou a data limite de Setembro de 2007 para a completar o trabalho sobre a adopção de ODF e PDF como base de troca electrónica de documentos na administração pública. O governo anunciou também a adopção de ODF e PDF/A como normas nacionais na Croácia.
(Podem procurar por "Open Document Format" no PDF. Para os mais afoitos, há um tradutor de Croata para Inglês aqui
Japão aponta para Normas Abertas e ODF
Espera-se que o Japão seja a primeira nação asiática a anunciar formalmente uma política dando prioridade a normas abertas, com o objectivo de evitar a dependência dos seus forncedores. Está em discussão pública até final do ano a versão preliminar da Framework de Interoperabilidade do Japão, que advoga a adopção de ODF.
A Política de Compras, que inclui a preferência por normas abertas, foi publicada em Março e entrará em vigor em Julho.
Tradutor de Japonês para Inglês (fantástico, não é ?) aqui
Enquanto isso, no país mais ocidental da Europa, aprofunda-se a dependência, e nem uma palavra sobre normas abertas...
A Noruega propõe o uso obrigatório de ODF (Open Document Format) e PDF
O Conselho de Normas da Noruega, nomeado pelo seu Conselho de Ministros, recomendou a adopção da norma ODF para troca e descarga de documentos editáveis, e de PDF para publicação de documentos não editáveis na web. A recomendação, apresentada pela Ministra Heidi Grande Røys, apelou também para a convergência entre ODF e OOXML para que se evite a existência de duas normas sobre documentos electrónicos. As recomendações do Conselho serão objecto de consulta pública até 20 de Agosto de 2007. O Conselho de Ministros tomará então uma decisão definitiva.
A Polónia adopta uma lei recomendando a utilização de normas abertas
O Conselho de Ministros do governo polaco aprovou o Programa Nacional de Informatização que recomenda a utilização de normas abertas de Tecnologias de Informação e apela para a neutralidade tecnológica em todos os projectos de Tecnologias de Informação promovidos pelo governo. O programa deverá ser implementado entre 2007 e 2010
A Croácia adopta ODF e PDF para utilização na Administração Pública
No âmbito do programa eCroatia 2007 a Croácia anunciou a data limite de Setembro de 2007 para a completar o trabalho sobre a adopção de ODF e PDF como base de troca electrónica de documentos na administração pública. O governo anunciou também a adopção de ODF e PDF/A como normas nacionais na Croácia.
(Podem procurar por "Open Document Format" no PDF. Para os mais afoitos, há um tradutor de Croata para Inglês aqui
Japão aponta para Normas Abertas e ODF
Espera-se que o Japão seja a primeira nação asiática a anunciar formalmente uma política dando prioridade a normas abertas, com o objectivo de evitar a dependência dos seus forncedores. Está em discussão pública até final do ano a versão preliminar da Framework de Interoperabilidade do Japão, que advoga a adopção de ODF.
A Política de Compras, que inclui a preferência por normas abertas, foi publicada em Março e entrará em vigor em Julho.
Tradutor de Japonês para Inglês (fantástico, não é ?) aqui
Enquanto isso, no país mais ocidental da Europa, aprofunda-se a dependência, e nem uma palavra sobre normas abertas...
Recurso Javascript
Sai um pouco do tema, mas aproveito a tribuna:
Procura-se um recurso com as qualificações indicadas, disponível de imediato para um projecto de 1 a 2 meses:
- Programador JavaScript com:
• Sólidos conhecimentos de JavaScript (DOM, eventos, XMLHTTPRequest e JSON)
• Conhecimentos de libs (Prototype, scriptaculous, YUI,) com capacidade de usar, estender ou refazer funcionalidades
• XHTML, XML, CSS
• Forte motivação, pro-actividade, auto-organização e capacidade de trabalhar em equipa.
- Factores preferenciais:
• Bons conhecimentos de PHP
• Experiência em ambientes Linux
Resposta para : paulo.vilela@sun.com
Procura-se um recurso com as qualificações indicadas, disponível de imediato para um projecto de 1 a 2 meses:
- Programador JavaScript com:
• Sólidos conhecimentos de JavaScript (DOM, eventos, XMLHTTPRequest e JSON)
• Conhecimentos de libs (Prototype, scriptaculous, YUI,) com capacidade de usar, estender ou refazer funcionalidades
• XHTML, XML, CSS
• Forte motivação, pro-actividade, auto-organização e capacidade de trabalhar em equipa.
- Factores preferenciais:
• Bons conhecimentos de PHP
• Experiência em ambientes Linux
Resposta para : paulo.vilela@sun.com
08 junho 2007
Sun ZFS na nova versão do Apple MAC OSX (Leopard)
Foi confirmado por Jonathan Schwartz , CEO da Sun Microsystems, que a nova versão do MAC OSX (Leopard) vai utilizar como base o sistema de ficheiros ZFS lançado no final de 2006 pela Sun.
O ZFS (Zetabyte File System), que foi inicialmente lançado no sistema operativo Solaris, é o primeiro sistema de ficheiros de 128 bits, e inclui um sistema de autocorrecção de erros e um volume manager que pode ser automatizado, que inclui snapshots e clones
Um exemplo de como pode funcionar bem a cooperação entre empresas inovadoras.
O ZFS (Zetabyte File System), que foi inicialmente lançado no sistema operativo Solaris, é o primeiro sistema de ficheiros de 128 bits, e inclui um sistema de autocorrecção de erros e um volume manager que pode ser automatizado, que inclui snapshots e clones
Um exemplo de como pode funcionar bem a cooperação entre empresas inovadoras.
05 junho 2007
"Excelente iniciativa", mas não para todos ..
Estive a ver com mais atenção o anúncio da "excelente iniciativa" na versão do seu "dono", o MOPTC:
Há 3 iniciativas:
e.escola: 240.000 computadores para os alunos do 10 º ano nos próximos 3 anos
e.professor - computadores para 150.000 professores
e.oportunidades - computadores para os 250.000 inscritos no programa "Novas Oportunidades"
Segundo a nota do MOPTC a Microsoft aderiu ao programa e.escola..
O que quer dizer que apesar de toda a propaganda há 400.000 que são deixados "no frio" pela Microsoft..
E que podem beneficiar do Software Livre :-)
E então, porquê ter 240.000 com um software e 400.000 com outro ???
Há 3 iniciativas:
e.escola: 240.000 computadores para os alunos do 10 º ano nos próximos 3 anos
e.professor - computadores para 150.000 professores
e.oportunidades - computadores para os 250.000 inscritos no programa "Novas Oportunidades"
Segundo a nota do MOPTC a Microsoft aderiu ao programa e.escola..
O que quer dizer que apesar de toda a propaganda há 400.000 que são deixados "no frio" pela Microsoft..
E que podem beneficiar do Software Livre :-)
E então, porquê ter 240.000 com um software e 400.000 com outro ???
Excelente iniciativa, diz a Microsoft
A Microsoft já veio qualificar de excelente iniciativa a inclusão de MS Windows Vista e Ms Office nos 500.000 portateis que o Governo quer distribuir. Pudera. Se fosse Office ao preço estudante , a 189.99 Euros (preço FNAC) receberiam, só do Office, 94 milhões de Euros. Se fizerem um "descontozinho" e só cobrarem por exemplo 25 Euros, só irão receber 12,5 milhões de Euros....
Excelente iniciativa, dizem eles..
Só ficam a perder
- o estado, que poderia gastar esse dinheiro em formação de professores, por exemplo
- a concorrência no mercado de software
- a legalidade ( que tal uma consulta ao mercado?)
- um ambiente de competitividade e inovação, baseado em múltiplos fornecedores e na sua inter-operabilidade
- O Ministério da Educação, que tem estado a promover o software livre, nomeadamente instalando sempre os novos sistemas em dual-boot Windows-Linux
- Os Centros de Inovação nacionais, nomeadamente a Universidade de Évora, com quem o Ministério da Educação tem um acordo para utilização do sistema operativo Alinex
- todos os outros estudantes , que vão continuar a piratear o software se lhes pedirem também o MS Office 2007
PS : E que tal uma parceria para todos os portáteis serem da HP ? Ou todos da Dell?
Excelente iniciativa, dizem eles..
Só ficam a perder
- o estado, que poderia gastar esse dinheiro em formação de professores, por exemplo
- a concorrência no mercado de software
- a legalidade ( que tal uma consulta ao mercado?)
- um ambiente de competitividade e inovação, baseado em múltiplos fornecedores e na sua inter-operabilidade
- O Ministério da Educação, que tem estado a promover o software livre, nomeadamente instalando sempre os novos sistemas em dual-boot Windows-Linux
- Os Centros de Inovação nacionais, nomeadamente a Universidade de Évora, com quem o Ministério da Educação tem um acordo para utilização do sistema operativo Alinex
- todos os outros estudantes , que vão continuar a piratear o software se lhes pedirem também o MS Office 2007
PS : E que tal uma parceria para todos os portáteis serem da HP ? Ou todos da Dell?
18 maio 2007
15 aplicações open-source sexy
A Earthweb publicou muito recentemente um artigo sobre as várias aplicações que considera muito prometedoras para Linux, muitas das quais eu não conhecia. Alguns já foram analisados pelo Programas Livres, mas fica a sugestão da leitura do artigo em relação aos restantes
- CNR - já sobejamente falada ferramenta de instalação de software
- Kdenlive - Editor de video não linear
- Ardour - Estação de trabalho de audio digital profissional
- DemocracyPlayer - Internet Video Player
- Jokosher - Editor de audio com interface muito inovadora
- Wicd - Utilitário simples e eficiente para gestão de ligação a redes wifi
- GParted LiveCD - O nosso conhecido GParted, no formato que faz sentido
- Software cliente para SecondLife - finalmente open-source e disponível para Linux
- Virtual Box - Solução de virtualização de sistema operativo
- Automatix - Automatização de instalações em Dibian/Ubuntu
- Envy - Utilitário para fácil instalação de drivers de video (incluindo ATI e Nvidia) em Debian/Ubuntu
- Conduit - Sincronização entre Gnome Nautilus, Flickr, Fspot. Tomboy notes, i mais prometido
- Jabbin - Cliente VOIP sobre Jabber
- Gfreqlet - Gestão da frequência do processador em laptops Ubuntu
- Referencer - Organização de documentos e bibliografia com metadados BibTeX
OpenOffice.org 2.2 em Português

As minhas felicitações ao Vítor e ao Celso pela disponibilização do OpenOffice.org 2.2 em português, desta vez com inclusão de um pacote linguístico para Debian/Ubuntu.
A versão 2.2 do OpenOffice.org merece ser divulgada e distribuída o mais amplamente possível. Sugiro a todos os adeptos do software livre que organizem sessões de divulgação do mesmo nas vossas escolas ou associações, e estarei sempre (ou quase sempre) disponível para ir falar a qualquer lado, se necessário.
Há ainda muitas, demasiadas pessoas em Portugal que nunca ouviram falar do OpenOffice.org...
Novidades principais do OpenOffice.org 2.2:
- Geral: Melhor qualidade gráfica do texto
- Geral: Melhor adaptação ao Windows Vista
- Geral: Suporte de bookmarks na exportação de documentos para formato PDF
- Folha de cálculo: Melhoria da compatibilidade com Excel, nas àreas de Pivot Tables e funções trigonométricas mais especializadas
- Base de Dados: Melhoria no driver Oracle ODBC
- Base de Dados: Melhoria da edição de SQL
14 maio 2007
A ameaça fantasma
Em relação à ameaça da Microsoft relativamente às 235 patentes que supostamente o software livre infringe, recomendo este artigo no Groklaw, um site especialiazado em questões legais e que tem feito uma cobertura exaustiva do caso SCO. Nele é dito que com base numa recente decisão do Supremo Tribunal de Justiça dos Estados Unidos, o desfecho mais provável de qualquer acção legal iniciada pela Microsoft resultaria na anulação das supostas patentes. A sentença do STJ diz que "os resultados da normal inovação não são direito exclusivo no âmbito das leis de patentes. De contrário, as patentes impediriam, em vez de promover, o progresso"
A outra eventual linha de acção da Microsoft pode ser a extorsão pura e simples aos clientes de Linux, do tipo da "protecção" que se vê nos filmes do "Padrinho". O resultado pode ser muito mau para a Microsoft, se pensarmos por exemplo no que poderia resultar se o Pentágono fosse por ela ameaçado.
Portanto estamos provavelmente apenas perante mais uma acção de FUD (Fear, Uncertainty and Doubt), que poderá assustar algumas firmas americanas, já que as patentes de software não se aplicam na Europa.. E se assim for, o assunto morrerá por si.
Mas de facto, ninguém pode realmente prever até onde irá Steve Balmer. Se realmente a Microsoft chegar a levar alguém a tribunal, poderá ser um verdadeiro tiro no pé...
A outra eventual linha de acção da Microsoft pode ser a extorsão pura e simples aos clientes de Linux, do tipo da "protecção" que se vê nos filmes do "Padrinho". O resultado pode ser muito mau para a Microsoft, se pensarmos por exemplo no que poderia resultar se o Pentágono fosse por ela ameaçado.
Portanto estamos provavelmente apenas perante mais uma acção de FUD (Fear, Uncertainty and Doubt), que poderá assustar algumas firmas americanas, já que as patentes de software não se aplicam na Europa.. E se assim for, o assunto morrerá por si.
Mas de facto, ninguém pode realmente prever até onde irá Steve Balmer. Se realmente a Microsoft chegar a levar alguém a tribunal, poderá ser um verdadeiro tiro no pé...
JavaOne 2007 - as fotos
Luis, aqui estão as fotos do JavaOne ...
E aqui está a solução do enigma! (Ainda faltam os componentes..)
E aqui está a solução do enigma! (Ainda faltam os componentes..)

JavaOne 2007 - 11 Maio (geral)
E acabou o JavaOne 2007.
É verdadeiramente impressionante a mobilização de oradores e participantes durante estes 5 dias de conferências. Ouvirem-se muitos dos actores do que de novo está a acontecer no mundo da informática. Ter uma visão do futuro, dos dispositivos móveis, da web activa, da inteligência embebida, dos conteúdos multimedia controlados pelos utilizadores. Ouvir os constantes apelos da indústria aos presentes: ajudem-nos, sejam criativos e utilizem todas estas novas possibilidades que aqui surgem, de cruzar Hollywood com a Internet, de seduzir os utilizadores.
E sentir o enorme clima de abertura, desde a disponibilização de praticamente tudo em modelos open-source, às pontes estendidas entre Java e scripting languages, e mesmo dot.net
Foi fantástico
Depois das sessões algum descanso de toda a fadiga acumulada. Jantar no John's Grill, cenário do Falcão Maltês, um dos mais famosos de Humphrey Bogart. Com música ao vivo.
Mais música ao vivo no bar do Hotel - é pena estar demasiado cansado para explorar a vida nocturna de San Francisco.
Nesta cidade tropeça-se em arte, na musica ao vivo nos bares, restaurantes e na rua, nas inúmeras galerias de arte, nas combinações creativas nas pessoas e na vida da cidade entre Ocidente e Oriente, entre Norte e Sul. China, Japão, Tailândia, Irlanda, México, Vietname e América todos combinados.
Esperam-me seis horas de lata de sardinhas entre San Francisco e Newark, cortesia da inolvidável (no mau sentido) Uniter Airlines, e mais 6 horas e meia de voo da TAP, em que até consegui dormir. Viva a TAP.
É verdadeiramente impressionante a mobilização de oradores e participantes durante estes 5 dias de conferências. Ouvirem-se muitos dos actores do que de novo está a acontecer no mundo da informática. Ter uma visão do futuro, dos dispositivos móveis, da web activa, da inteligência embebida, dos conteúdos multimedia controlados pelos utilizadores. Ouvir os constantes apelos da indústria aos presentes: ajudem-nos, sejam criativos e utilizem todas estas novas possibilidades que aqui surgem, de cruzar Hollywood com a Internet, de seduzir os utilizadores.
E sentir o enorme clima de abertura, desde a disponibilização de praticamente tudo em modelos open-source, às pontes estendidas entre Java e scripting languages, e mesmo dot.net
Foi fantástico
Depois das sessões algum descanso de toda a fadiga acumulada. Jantar no John's Grill, cenário do Falcão Maltês, um dos mais famosos de Humphrey Bogart. Com música ao vivo.
Mais música ao vivo no bar do Hotel - é pena estar demasiado cansado para explorar a vida nocturna de San Francisco.
Nesta cidade tropeça-se em arte, na musica ao vivo nos bares, restaurantes e na rua, nas inúmeras galerias de arte, nas combinações creativas nas pessoas e na vida da cidade entre Ocidente e Oriente, entre Norte e Sul. China, Japão, Tailândia, Irlanda, México, Vietname e América todos combinados.
Esperam-me seis horas de lata de sardinhas entre San Francisco e Newark, cortesia da inolvidável (no mau sentido) Uniter Airlines, e mais 6 horas e meia de voo da TAP, em que até consegui dormir. Viva a TAP.
13 maio 2007
JavaOne 2007 - 11 de Maio - Sessões
• Sessão Geral - The Toy Show
Existe aqui uma boa descrição desta sessão
Foi uma sessão em que James Gosling aproveitou para apresentar os seus projectos preferidos. Realço aqui alguns
- Projecto D-Light - trace dinâmico de aplicações e sistema operativo como plugin do Sun Studio (Netbeans), baseado no DTrace
- Plugin de Netbeans plugin para paralelizar aplicações para Sun Grid:
- Blu-ray Java - Permite combinar uma maior interactividade, e combinar conteúdos locais do leitor de Blu-ray ou mesmo da net com o filme - e mostrá-los em simultâneo. Há um concurso para criação de conteúdos promovido pela Fox. Um exemplo do que é possível fazer é descrito neste exemplo do Chicken Little
- Projecto Wonderland - ambiente imersivo 3D, desde já aplicado como ambiente colaborativo num escritório. É um projecto open-source, ou seja, embora esteja ainda no início pode ser testado desde já. Videos aqui, e aqui.
- Java toy robot: o RoboSapien é programavel estava á venda no JavaOne, e vai estar acessível ao público em breve, por cerca de 250 dólares
- ABB Industrial Java robot com Java Real Time 2.0, exemplificado a desenhar a cara do James Gosling
- SONIA (Systéme d'Opération Nautique Intelligent et Autonome) . Um submarino Java/Linux submarine auto-tripulado - isto é, em vez de controlo remoto é-lhe dada uma missão. Outra implementação do Real-Time Java. Descrição aqui.
- Helicóptero Solaris/Java - para mapeamento de terrenos ( Real Time Data Collection )
• Comparing the development experience of Java EE, Ruby on Rails and Grails
Sessão em que se posicionaram várias plataformas, com as seguintes conclusões do orador:
- a performance do Java EE é a melhor. O Ruby on Rails e o Grails começam-se a degradar a partir de 100 utilizadores, a mesma aplicação - acesso a base de dados - vai tendo resultados lineares até aos 500 utilizadores
- é realmente muito fácil aprender a trabalhar com Grails (groovy on rails)
- Java EE continua mais complexo de aprender, embora esteja muito mais fácil com o Java EE 5
• Beyond Blogging: Feeds in Action
Dave Johnson, o autor do livro "RSS and Atom in action" descreveu o estranho processo da evolução das versões do RSS, com Dave Winer e Dan Libby a misturar versões, até se chegar ao Atom, que pretende ser utilizado para mais do que blogs. O IETF, que o normalizou no RFC 4287, descreve o Atom como um formato XML de agregação de metadados e conteúdos Web. Contudo ainda está em fase da finalizaçao o Atom Plublishing Protocol, que prevê a edição de conteúdos.
" Atom defines a feed format for representing and a protocol for editing Web resources such as Weblogs, online journals, Wikis, and similar content. The feed format enables syndication; that
is, provision of a channel of information by representing multiple resources in a single document. The editing protocol enables agents to interact with resources by nominating a way of using existing Web standards in a pattern."
Entrevista com Tim Bray sobre o assunto aqui.
E disse. Fim do JavaOne2007
Existe aqui uma boa descrição desta sessão
Foi uma sessão em que James Gosling aproveitou para apresentar os seus projectos preferidos. Realço aqui alguns
- Projecto D-Light - trace dinâmico de aplicações e sistema operativo como plugin do Sun Studio (Netbeans), baseado no DTrace
- Plugin de Netbeans plugin para paralelizar aplicações para Sun Grid:
- Blu-ray Java - Permite combinar uma maior interactividade, e combinar conteúdos locais do leitor de Blu-ray ou mesmo da net com o filme - e mostrá-los em simultâneo. Há um concurso para criação de conteúdos promovido pela Fox. Um exemplo do que é possível fazer é descrito neste exemplo do Chicken Little
- Projecto Wonderland - ambiente imersivo 3D, desde já aplicado como ambiente colaborativo num escritório. É um projecto open-source, ou seja, embora esteja ainda no início pode ser testado desde já. Videos aqui, e aqui.
- Java toy robot: o RoboSapien é programavel estava á venda no JavaOne, e vai estar acessível ao público em breve, por cerca de 250 dólares
- ABB Industrial Java robot com Java Real Time 2.0, exemplificado a desenhar a cara do James Gosling
- SONIA (Systéme d'Opération Nautique Intelligent et Autonome) . Um submarino Java/Linux submarine auto-tripulado - isto é, em vez de controlo remoto é-lhe dada uma missão. Outra implementação do Real-Time Java. Descrição aqui.
- Helicóptero Solaris/Java - para mapeamento de terrenos ( Real Time Data Collection )
• Comparing the development experience of Java EE, Ruby on Rails and Grails
Sessão em que se posicionaram várias plataformas, com as seguintes conclusões do orador:
- a performance do Java EE é a melhor. O Ruby on Rails e o Grails começam-se a degradar a partir de 100 utilizadores, a mesma aplicação - acesso a base de dados - vai tendo resultados lineares até aos 500 utilizadores
- é realmente muito fácil aprender a trabalhar com Grails (groovy on rails)
- Java EE continua mais complexo de aprender, embora esteja muito mais fácil com o Java EE 5
• Beyond Blogging: Feeds in Action
Dave Johnson, o autor do livro "RSS and Atom in action" descreveu o estranho processo da evolução das versões do RSS, com Dave Winer e Dan Libby a misturar versões, até se chegar ao Atom, que pretende ser utilizado para mais do que blogs. O IETF, que o normalizou no RFC 4287, descreve o Atom como um formato XML de agregação de metadados e conteúdos Web. Contudo ainda está em fase da finalizaçao o Atom Plublishing Protocol, que prevê a edição de conteúdos.
" Atom defines a feed format for representing and a protocol for editing Web resources such as Weblogs, online journals, Wikis, and similar content. The feed format enables syndication; that
is, provision of a channel of information by representing multiple resources in a single document. The editing protocol enables agents to interact with resources by nominating a way of using existing Web standards in a pattern."
Entrevista com Tim Bray sobre o assunto aqui.
E disse. Fim do JavaOne2007
11 maio 2007
JavaOne 2007 - 10 de Maio - sessões
• Sessão Geral da Motorola
Padmasree Warrior, CTO
Mudanças em perspectiva: banda ainda mais larga (com WiMax e UMTS LTE), número explosivo de dispositivos móveis, maiores expectativas dos utilizadores
Alguns números:
PCs 850m, crescimento lento
Telemóveis 2700 milhões, crescimento explosivo, e cada vez mais ligados em rede
As novas aplicações móveis devem ser aplicações de socialização, concebidas de uma forma diferente, não dependentes do sistema operativo, não versoes diminuidas das aplicacoes dos PCs, mas pensadas de raiz na mobilidade
A Motorola aposta em Java ( e em Linux, mas não exclusivamente)
Existe uma comunidade de desencolvimento Java da Motorola, a Motodev
• TV Track Kickoff Session
• OCAP Overview
• OCAP Roadmap
Phil Won - TimeWarner Cable
A indústria de TV por cabo está-se a normalizar na iniciativa OpenCable, na evolução de aplicações proprietáris para aplicações portáveis baseadas em OCAP (OpenCable Application Platform).
O OCAP deriva do GEM (Globally Executable MHP) que por sua vez é um subset do MHP (Multimedia Home Platform). Todas estas normas utilizam Java
Estima-se para 2008 a adopção generalizada de OCAP nos Estados Unidos.
Os serviços chave para esta nova geração de interactividade na televisão são:
- Video on Demand
- Anúncios interactivos e dirigidos a públicos específicos and Interactive Services
- formação online
Sumit Malik - Sony Pictures Entertainment
6 dos 7 estúdios de Hollywood adoptram o Blu-ray Disc (BD) , e os títulos excedem os disponíveis em HD-SVS na proporção de 2 para 1
A norma Blu-ray Disc permite 50 GB de espaço, e contém uma Java Virtul Machine
Existems 2 modos possíveis no BD: Movie e BD-J
O modo BD-J permite aumentar grandemente a interactividade:
- GUI Framework - construída com qualquer ferramente Java
- Armazenamento local (flash ou discos)
- Conectividade à rede (por exemplo para downloads)
- Audio mixing (filme + comntário..)
- Picture-In-Picture
Sites para quem quer desenvolver para Blu-Ray: https://blu-dahlia.dev.java.net
• Glassfish v2
Novas funcionalidades do Application server open-source Glassfish
- Suporta o Java Enterprise Edtion 5
- Replicação de memória e gestão dinâmica de cluster com GMS (Group Management Service) basedo em JXTA
- Web Services Interoperability Tecnologies - interoperabilidade com dot.net 3.0/Windows Communications Foundation com Reliable Messging, WS-Security, WS-Trust
- Suporte para JBI com OpenESB
- Profiles: developer, cluster, enterprise
- Update center
- Webcontainer reconfigurado dinâmicamente
- Nova consola de administração com utilização de JSF e Ajax (jMaki)
• The role of Java Technology on IPTV
John Allen, Digisoft
Foi apresentada a solução da Digisoft que tem como infra-estrutura o Sun Streaming System , que suporta até 160.000 streams únicas em paralelo (comparado com o MSTV que suporta 60 a 100 .. unidades )
Dados técnicos: 768 TB de video storage por servidor, 2 TB de cache video, software JES, JavaEE e JAIN/JSLEE, clientes J2ME em SetUp Boxes ou PC's
Suporta ligação a MSTV, OMP, Minerva
O IPTV tem como vantagem a TV em cabo a adopção plena de TCP/IP, que permite mashups de informação e serviços inovadores
Padmasree Warrior, CTO
Mudanças em perspectiva: banda ainda mais larga (com WiMax e UMTS LTE), número explosivo de dispositivos móveis, maiores expectativas dos utilizadores
Alguns números:
PCs 850m, crescimento lento
Telemóveis 2700 milhões, crescimento explosivo, e cada vez mais ligados em rede
As novas aplicações móveis devem ser aplicações de socialização, concebidas de uma forma diferente, não dependentes do sistema operativo, não versoes diminuidas das aplicacoes dos PCs, mas pensadas de raiz na mobilidade
A Motorola aposta em Java ( e em Linux, mas não exclusivamente)
Existe uma comunidade de desencolvimento Java da Motorola, a Motodev
• TV Track Kickoff Session
• OCAP Overview
• OCAP Roadmap
Phil Won - TimeWarner Cable
A indústria de TV por cabo está-se a normalizar na iniciativa OpenCable, na evolução de aplicações proprietáris para aplicações portáveis baseadas em OCAP (OpenCable Application Platform).
O OCAP deriva do GEM (Globally Executable MHP) que por sua vez é um subset do MHP (Multimedia Home Platform). Todas estas normas utilizam Java
Estima-se para 2008 a adopção generalizada de OCAP nos Estados Unidos.
Os serviços chave para esta nova geração de interactividade na televisão são:
- Video on Demand
- Anúncios interactivos e dirigidos a públicos específicos and Interactive Services
- formação online
Sumit Malik - Sony Pictures Entertainment
6 dos 7 estúdios de Hollywood adoptram o Blu-ray Disc (BD) , e os títulos excedem os disponíveis em HD-SVS na proporção de 2 para 1
A norma Blu-ray Disc permite 50 GB de espaço, e contém uma Java Virtul Machine
Existems 2 modos possíveis no BD: Movie e BD-J
O modo BD-J permite aumentar grandemente a interactividade:
- GUI Framework - construída com qualquer ferramente Java
- Armazenamento local (flash ou discos)
- Conectividade à rede (por exemplo para downloads)
- Audio mixing (filme + comntário..)
- Picture-In-Picture
Sites para quem quer desenvolver para Blu-Ray: https://blu-dahlia.dev.java.net
• Glassfish v2
Novas funcionalidades do Application server open-source Glassfish
- Suporta o Java Enterprise Edtion 5
- Replicação de memória e gestão dinâmica de cluster com GMS (Group Management Service) basedo em JXTA
- Web Services Interoperability Tecnologies - interoperabilidade com dot.net 3.0/Windows Communications Foundation com Reliable Messging, WS-Security, WS-Trust
- Suporte para JBI com OpenESB
- Profiles: developer, cluster, enterprise
- Update center
- Webcontainer reconfigurado dinâmicamente
- Nova consola de administração com utilização de JSF e Ajax (jMaki)
• The role of Java Technology on IPTV
John Allen, Digisoft
Foi apresentada a solução da Digisoft que tem como infra-estrutura o Sun Streaming System , que suporta até 160.000 streams únicas em paralelo (comparado com o MSTV que suporta 60 a 100 .. unidades )
Dados técnicos: 768 TB de video storage por servidor, 2 TB de cache video, software JES, JavaEE e JAIN/JSLEE, clientes J2ME em SetUp Boxes ou PC's
Suporta ligação a MSTV, OMP, Minerva
O IPTV tem como vantagem a TV em cabo a adopção plena de TCP/IP, que permite mashups de informação e serviços inovadores
JavaOne 2007 - 9 de Maio - sessões
• NG Java Card Technology for Secure Mobile Applications
Florian Tournier, Marketing, Saqib Ahmad, Lead Engineer, Sun Microsystems
• Web 2.0 Apps on a Next-Generation Java Card Platform
Laurent Lagosanto, Jean-Jacques.Vandewalle, Gemalto
Há neste momento cerca de 2500 milhões de Java Cards OS cartões SIM dos telemóveis são na sua esmagadora maioria Java Cards. É muito pensando nelas que se está a ultimar a próxima geração de Java Cards, com novidades significativas:
- suporte de 32-bit, e de ambiente multi-threaded (execução em simultâneo de várias aplicações)
-suporte de NFC (Near Field Communication), que permite a utilização dos telemóveis para pagamentos, como cartões de transportes e de identificação, e que é uma alternativa mais segura que os cartões sem contacto existentes
- suporte de USB e de memória flash - irá permitir Java Cards em formato caneta USB
- servidor web no cartão (!), e suporte de TCP/IP e HTTP(S). Permite a inclusão de servlets no cartão
- segurança aumentada(context isolation, controlo de accessos, autenticação)
Passamos a ter dois modelos aplicacionais: applet(APDU) e servlet.
Vão ser possíveis aplicações web, AJAX, mashups de aplicações locais ao cartão com aplicações remotas
Especificações finais Jan 2008, produtos logo a seguir
• Writing games with Project Darkstar
Custava 15 milhões de dólares construir um sistema para Massive Multi-player Online Game
O projecto Darkstar, ou Sun Game Server, é um projecto open-source que permite ter aliviar os programadores de jogos da sua gestão, e sem o artifício de distribuir a carga por vários mundos ou zonas
Tem uma arquitectura de 3 níveis: Comms Layer (Edge), Execution Kernel (APP), Object Store (DB)
Conselhos para MMOGs
considerar os problemas de latência desde início
considerar os problemas de crescimento desde início
Tem duas versões: JDK (single server), Produção (vários servidores interligados com Infiniband/10 GbE)
Ver também www.jmonkeyengine.com e www.javagaming.org
• JEDI (Java Education and Development Initiative)
JEDI é um repositório de conteúdos de formação Java criado pela Universidade das Filipinas e apoiado pela Sun Microsystems, que já está a ser utilizado por 122 escolas superiores naquele e noutros países.
Tem como objectivos: melhorar a experiência do ensino e aprendizagem; aumentar a qualidade dos graduados em TIC (disponibilizando os materias de curso para quem se interessar); aumentar o número de especialistas em Java.
Pretende também ser uma reposta ao problema que as academias têm em se aperceber das necessidades da industria, nomeadamente na necessidade crescente de programadoes Java para o sector da mobilidade e dispositivos embebidos (5,000 milhões contando com PCs, telemóveis, java cards, set-top boxes, brinquedos, sistemas de navegação, robots, etc)
O JEDI disponibiliza manuais, slides de apresentação de aulas, testes, exercícios e material de referência´:
- Introdução à Programação I
- Introdução à Programação II
- Estrutura de Dados
- Engenharia de Software
- Desenvolvimento de Aplicações Móveis
- Programação Web
- Web Services
- Segurança em Java
- Programação, Modelagem e Análise Orientada a Objectos
- Sistemas Operativos
- Gestão de Projectos orientados a objectos
- Inteligência Artificial
O Brasilia Java User Group - DFJUG está a coordenar o JEDI em português
Florian Tournier, Marketing, Saqib Ahmad, Lead Engineer, Sun Microsystems
• Web 2.0 Apps on a Next-Generation Java Card Platform
Laurent Lagosanto, Jean-Jacques.Vandewalle, Gemalto
Há neste momento cerca de 2500 milhões de Java Cards OS cartões SIM dos telemóveis são na sua esmagadora maioria Java Cards. É muito pensando nelas que se está a ultimar a próxima geração de Java Cards, com novidades significativas:
- suporte de 32-bit, e de ambiente multi-threaded (execução em simultâneo de várias aplicações)
-suporte de NFC (Near Field Communication), que permite a utilização dos telemóveis para pagamentos, como cartões de transportes e de identificação, e que é uma alternativa mais segura que os cartões sem contacto existentes
- suporte de USB e de memória flash - irá permitir Java Cards em formato caneta USB
- servidor web no cartão (!), e suporte de TCP/IP e HTTP(S). Permite a inclusão de servlets no cartão
- segurança aumentada(context isolation, controlo de accessos, autenticação)
Passamos a ter dois modelos aplicacionais: applet(APDU) e servlet.
Vão ser possíveis aplicações web, AJAX, mashups de aplicações locais ao cartão com aplicações remotas
Especificações finais Jan 2008, produtos logo a seguir
• Writing games with Project Darkstar
Custava 15 milhões de dólares construir um sistema para Massive Multi-player Online Game
O projecto Darkstar, ou Sun Game Server, é um projecto open-source que permite ter aliviar os programadores de jogos da sua gestão, e sem o artifício de distribuir a carga por vários mundos ou zonas
Tem uma arquitectura de 3 níveis: Comms Layer (Edge), Execution Kernel (APP), Object Store (DB)
Conselhos para MMOGs
considerar os problemas de latência desde início
considerar os problemas de crescimento desde início
Tem duas versões: JDK (single server), Produção (vários servidores interligados com Infiniband/10 GbE)
Ver também www.jmonkeyengine.com e www.javagaming.org
• JEDI (Java Education and Development Initiative)
JEDI é um repositório de conteúdos de formação Java criado pela Universidade das Filipinas e apoiado pela Sun Microsystems, que já está a ser utilizado por 122 escolas superiores naquele e noutros países.
Tem como objectivos: melhorar a experiência do ensino e aprendizagem; aumentar a qualidade dos graduados em TIC (disponibilizando os materias de curso para quem se interessar); aumentar o número de especialistas em Java.
Pretende também ser uma reposta ao problema que as academias têm em se aperceber das necessidades da industria, nomeadamente na necessidade crescente de programadoes Java para o sector da mobilidade e dispositivos embebidos (5,000 milhões contando com PCs, telemóveis, java cards, set-top boxes, brinquedos, sistemas de navegação, robots, etc)
O JEDI disponibiliza manuais, slides de apresentação de aulas, testes, exercícios e material de referência´:
- Introdução à Programação I
- Introdução à Programação II
- Estrutura de Dados
- Engenharia de Software
- Desenvolvimento de Aplicações Móveis
- Programação Web
- Web Services
- Segurança em Java
- Programação, Modelagem e Análise Orientada a Objectos
- Sistemas Operativos
- Gestão de Projectos orientados a objectos
- Inteligência Artificial
O Brasilia Java User Group - DFJUG está a coordenar o JEDI em português
JavaOne 2007 - 10 de Maio - trivia
Estão a querer vencer- nos pelo cansaço. É hoje o 4º e penúltimo dia do JavaOne 2007. Começa a ser para os resistentes. Até o tempo piorou, está enevoado e frio. Mas continuo "cheio de pica" para as sessões que faltam, e cheio de pena das que perdi
São Francisco até uma cidade americana atípica, onde há transportes públicos e as pessoas andam a pé. Mas há uma pressão psicológica sobre os pedestres que me enerva. Nas passagens de peões, entre o verde e o vermelho, começa uma contagem decrescente para o vermelho: 10 9 8 7 6 5 4 ..
Faz de atravessar as ruas uma experiência enervante
Continua o embaraço da escolha das sessões. Acho que já disse que chega a haver 14 em simultâneo.
Escrevo estas notas num Palm - muito mais leve que um portátil - e a bateria do meu tem actualmente a duração de 5 segundos.. (ouvi dizer que tenho 1 novo à minha espera em Lisboa)
Aproveitei para ver o Java Pavillion, um enorme pavilhão a abarrotar de expositores. Estive dentro de um Blackbox, um contentor com 1 datacenter com 8 racks lá dentro, arrefecidos a água Estive também a interagir com o projecto Wonderland, um ambiente colaborativo imersivo (género Second Life), com salas de reuniões e de projectos
Não sendo eu um programador tenho procurado mais as sessões sobre os sistemas - JavaCard, Application Servers, Desktop, Java in TV. Mas este evento é um paraíso para programadores, para os que querem mesmo ver código e como era utilizado. Code Samples abundam A sessão mais técnica sobre o JavaFX Script estava esgotada .
O nome inicial de San Francisco era Yerba Buena. Deve ser por isso que o movimento hippy dos anos 60 se centrou aqui.
Hoje depois das sessões houve o "After Dark" Bash, uma festa em que a estrela foi o campeonato de luta entre robots "Battlebots". Fascinantes, e muito americano, ver robots a tentarem destruir-se uns aos outros. Houve também uma dançarina vestida de metal a produzir faíscas (literalmente) esfregando uma rebarbadora pelo corpo.. Bizarro e fascinante
Amanhã é o último dia..
São Francisco até uma cidade americana atípica, onde há transportes públicos e as pessoas andam a pé. Mas há uma pressão psicológica sobre os pedestres que me enerva. Nas passagens de peões, entre o verde e o vermelho, começa uma contagem decrescente para o vermelho: 10 9 8 7 6 5 4 ..
Faz de atravessar as ruas uma experiência enervante
Continua o embaraço da escolha das sessões. Acho que já disse que chega a haver 14 em simultâneo.
Escrevo estas notas num Palm - muito mais leve que um portátil - e a bateria do meu tem actualmente a duração de 5 segundos.. (ouvi dizer que tenho 1 novo à minha espera em Lisboa)
Aproveitei para ver o Java Pavillion, um enorme pavilhão a abarrotar de expositores. Estive dentro de um Blackbox, um contentor com 1 datacenter com 8 racks lá dentro, arrefecidos a água Estive também a interagir com o projecto Wonderland, um ambiente colaborativo imersivo (género Second Life), com salas de reuniões e de projectos
Não sendo eu um programador tenho procurado mais as sessões sobre os sistemas - JavaCard, Application Servers, Desktop, Java in TV. Mas este evento é um paraíso para programadores, para os que querem mesmo ver código e como era utilizado. Code Samples abundam A sessão mais técnica sobre o JavaFX Script estava esgotada .
O nome inicial de San Francisco era Yerba Buena. Deve ser por isso que o movimento hippy dos anos 60 se centrou aqui.
Hoje depois das sessões houve o "After Dark" Bash, uma festa em que a estrela foi o campeonato de luta entre robots "Battlebots". Fascinantes, e muito americano, ver robots a tentarem destruir-se uns aos outros. Houve também uma dançarina vestida de metal a produzir faíscas (literalmente) esfregando uma rebarbadora pelo corpo.. Bizarro e fascinante
Amanhã é o último dia..
JavaOne 2007 - 9 de Maio - trivia
Hoje está mais fresco na rua. E muito mais fresco nas sessões Estou a gelar com as minhas manguinhas curtas
A organização das multidões aqui faz-se com umas pessoas que erguem umas placas vermelhas com o numero das salas e que se colocam e mantêm no fim das filas. Chegam a haver 14 sessões em simultâneo
Uma experiência de mudança de sexo - as constantes filas nas casas de banho. Pensava que só acontecia às mulheres. É verdade que a minha estatística informal é de 3 % de mulheres no JavaOne
Para alem de não ter direito à mochila que dão a toda a gente menos aos empregados da Sun, agora também não tenho direito a almoço. Descriminação contra empregados, vou-me queixar ao sindicato...
Almoço prolongado para ver um pouco de São Francisco.
- A zona das lojas chiques da Union Square, dominada pelos grandes armazéns Macys. Só entrei na Galeria Xanadu com maravilhosos objectos vindos de sítios como o Tibete e a Birmânia, vendidos aqui por milhares de dólares. Esta galeria está num edifício fantástico desenhado pelo Frank Lloyd Wright.
- Chinatown, um imenso bairro cheio de lojas e restaurante chineses. E de chineses
- North Beach, o bairro italiano. O primeiro sinal do bairro é o restaurante "The Stinking Rose", o Paraíso do Alho. Almoço noutro restaurante siciliano, uns penne deliciosos..
- Caminhada até à baía, com passagem pela Barnes & Noble, uma livraria gigante e fantástica com uma imensa selecção de livros e um café interior. Nem apetece sair. Ha mais livros de Linux e OSX que de Windows. Java tem paridade com DotNet. OOo praticamente nao existe :-( , o MS Office domina
- No Fisherman's Wharf ver as tendas de venda de mariscos Umm, mas já comemos...
- Compra de prendas para os entes queridos
- E regresso ao JavaOne
A organização das multidões aqui faz-se com umas pessoas que erguem umas placas vermelhas com o numero das salas e que se colocam e mantêm no fim das filas. Chegam a haver 14 sessões em simultâneo
Uma experiência de mudança de sexo - as constantes filas nas casas de banho. Pensava que só acontecia às mulheres. É verdade que a minha estatística informal é de 3 % de mulheres no JavaOne
Para alem de não ter direito à mochila que dão a toda a gente menos aos empregados da Sun, agora também não tenho direito a almoço. Descriminação contra empregados, vou-me queixar ao sindicato...
Almoço prolongado para ver um pouco de São Francisco.
- A zona das lojas chiques da Union Square, dominada pelos grandes armazéns Macys. Só entrei na Galeria Xanadu com maravilhosos objectos vindos de sítios como o Tibete e a Birmânia, vendidos aqui por milhares de dólares. Esta galeria está num edifício fantástico desenhado pelo Frank Lloyd Wright.
- Chinatown, um imenso bairro cheio de lojas e restaurante chineses. E de chineses
- North Beach, o bairro italiano. O primeiro sinal do bairro é o restaurante "The Stinking Rose", o Paraíso do Alho. Almoço noutro restaurante siciliano, uns penne deliciosos..
- Caminhada até à baía, com passagem pela Barnes & Noble, uma livraria gigante e fantástica com uma imensa selecção de livros e um café interior. Nem apetece sair. Ha mais livros de Linux e OSX que de Windows. Java tem paridade com DotNet. OOo praticamente nao existe :-( , o MS Office domina
- No Fisherman's Wharf ver as tendas de venda de mariscos Umm, mas já comemos...
- Compra de prendas para os entes queridos
- E regresso ao JavaOne
10 maio 2007
JavaOne 2007 - o enigma
09 maio 2007
JavaOne - 8 de Maio - sessões
Sessão de abertura, com Rich Green
Frase "The network is an upstoppable social force"
Estatísticas: 20 telemóveis por PC
Isto justifica dois dos anúncios principais. A nova plataforma Java FX é orientado para consumo, para os conteúdos móveis. Inclui como primeiro passo o JavaFX Script, uma nova scripting language para criação de conteúdos
Apresentou também o Java FX Mobile Phone, um telemóvel com o JavaFX Mobile, uma plataforma para telemóvel com Java SE (sim Java SE, não é erro) e JavaFX num kernel Linux
kernel. Tem por trás 2.000 milhões de telemóveis com Java.
Foi apresentado a nova versão do servidor aplicacional Java open-source, o Glassfish v2. Um dos pontos principais é o suporte de Ruby. O Glassfish vai ter uma contribuição (open-source) da Ericsson, o SIP, parte do protocolo IMS (IP multimedia subsystems)
O novo Real Time Java v2.0 vai ser utilizado no NASDAQ, que já faz 150.370 transacções por segundo
Todos os dispositivos Blue-ray usam Java para aumentar a interactividade
Crescimento de utilizadores de Netbeans no ultimo ano: 92 %
E finalmente, foi hoje libertado o código do JDK, e criado o Interim Governance Board que vai criar o modelo de governação do JDK. Vai tambés ser disponibilizado o TCK (Compatibility Kit), que é o conjunto de testes que vai controlar a atribuição da marca Java.
Contudo, a procissão ainda vai no adro. O que está no site é o código do JDK 7, que ainda não está completado. O do JDK 6 que este sim está completo, será disponibilizado a seguir.
Há também outro problema. Há cerca de 35.000 ficheiros a constituir o JDK. Desses cerca de 2600 não têm copyright da Sun, e só se conseguiu licença para disponibilizar o código para 1600, mas sem ser em GPL. Os outros800 serão disponibilizados na forma binária. Estão já neste momento engenheiros a trabalhar para criar alternativas.
Sessão Java SE Present & Future
Já 2 milhoes de downlods de JDK 6
60 % PCs já são vendidos com o Java SE pre instalado.
90 % PCs com têm Java - o que dá 540 milhões
Principais características do Java SE 6:
Web Service API
Javascript engine (scripting.java.net), JRuby, Jython, Groovy, JavaFX Script
JDBC melhorado
Tuned for Vista
Annotations
Ferramentas de Troubleshooting: jmap jhat (mem), jstack (threads)
Msis rápido
Novo para o Java SE 7
Closures
Superpackages
JAMs para substituir os JARs, que não permitem versioning, nem dependências)
Maior facilidades no desenvolvimento de aplicações Swing
Sessão sobre SunSPOT
O SunSPOT é um projecto de laboratório, uma plataforma para aplicações de redes de sensores sem fios
Hardware:
CPU ARM 920T, 512KB Ram, 4MB Flash, Chipcom 2420 Radio paclcage, 2.4 Ghz, Power 40-100 mA
Sensores: aceleração/gravidade, temperatura, luz, giroscópio, bússula
2 Push -button, 8 leds, porta USB.
6 Analog to Digital Converters
Squack VM, bare metal (sem OS)
Foarm mostradas demos de utilização dos SunSPOT em ambiente de realidade virtual, com manipulação de objevtos com uma luva digital.
Tecnologias para isto: VRML, Java 3D, JOGL (Java Bindings for the OpenGL API), JOAL (Java Bindings for OpenAL/Sound 3d Toolkit)
Sessão Open Source Licensing Emergency Room Panel
Com:
Cliff Schmidt (CS)- Apache
Eben Moglen (EM)- Software Fredom Law Center
Simon Phipps (SP)- Sun Microsystems
Trechos do debate
EM: It has been good to Apache that IBM uses Apache in proprietary Websphere
EM: Imposing sending back patches is against Freedom
SP: It is difficult to combine different 58 licenses, and we need to assemble different products
CS: We have identified 9 main licenses, the others are nor needed
EM: Licenses were used to define communities. This is no longer needed
EM: Specific licenses exceptions to combine different licenses can be granted if justified
EM, CS: We are going to make GPL and Apache License compatible
EM: GPLv3 has been made to work the same way in every work
EM: Diplomacy and talk solves problems
Sessão OpenJDK Project Report
Objectivo: openjdk em Fedora e Debian no espaço de 1 ano
Governance board: 2 da Sun,3 da Comunidade
Assinada ao vivo a constituição do Interim Governance Board
Teamware substituido por Mercurial para source-code management
Codigo libertado é JDK 7, JDK 6 em breve Como ainda nao ha TCK 7, o codigo compilado pode ser usado livremente mas não pode ainda ser chamado Java
Existe um tutorial da Netbeans sobre como trabalhar sobre o openJDK
Frase "The network is an upstoppable social force"
Estatísticas: 20 telemóveis por PC
Isto justifica dois dos anúncios principais. A nova plataforma Java FX é orientado para consumo, para os conteúdos móveis. Inclui como primeiro passo o JavaFX Script, uma nova scripting language para criação de conteúdos
Apresentou também o Java FX Mobile Phone, um telemóvel com o JavaFX Mobile, uma plataforma para telemóvel com Java SE (sim Java SE, não é erro) e JavaFX num kernel Linux
kernel. Tem por trás 2.000 milhões de telemóveis com Java.
Foi apresentado a nova versão do servidor aplicacional Java open-source, o Glassfish v2. Um dos pontos principais é o suporte de Ruby. O Glassfish vai ter uma contribuição (open-source) da Ericsson, o SIP, parte do protocolo IMS (IP multimedia subsystems)
O novo Real Time Java v2.0 vai ser utilizado no NASDAQ, que já faz 150.370 transacções por segundo
Todos os dispositivos Blue-ray usam Java para aumentar a interactividade
Crescimento de utilizadores de Netbeans no ultimo ano: 92 %
E finalmente, foi hoje libertado o código do JDK, e criado o Interim Governance Board que vai criar o modelo de governação do JDK. Vai tambés ser disponibilizado o TCK (Compatibility Kit), que é o conjunto de testes que vai controlar a atribuição da marca Java.
Contudo, a procissão ainda vai no adro. O que está no site é o código do JDK 7, que ainda não está completado. O do JDK 6 que este sim está completo, será disponibilizado a seguir.
Há também outro problema. Há cerca de 35.000 ficheiros a constituir o JDK. Desses cerca de 2600 não têm copyright da Sun, e só se conseguiu licença para disponibilizar o código para 1600, mas sem ser em GPL. Os outros800 serão disponibilizados na forma binária. Estão já neste momento engenheiros a trabalhar para criar alternativas.
Sessão Java SE Present & Future
Já 2 milhoes de downlods de JDK 6
60 % PCs já são vendidos com o Java SE pre instalado.
90 % PCs com têm Java - o que dá 540 milhões
Principais características do Java SE 6:
Web Service API
Javascript engine (scripting.java.net), JRuby, Jython, Groovy, JavaFX Script
JDBC melhorado
Tuned for Vista
Annotations
Ferramentas de Troubleshooting: jmap jhat (mem), jstack (threads)
Msis rápido
Novo para o Java SE 7
Closures
Superpackages
JAMs para substituir os JARs, que não permitem versioning, nem dependências)
Maior facilidades no desenvolvimento de aplicações Swing
Sessão sobre SunSPOT
O SunSPOT é um projecto de laboratório, uma plataforma para aplicações de redes de sensores sem fios
Hardware:
CPU ARM 920T, 512KB Ram, 4MB Flash, Chipcom 2420 Radio paclcage, 2.4 Ghz, Power 40-100 mA
Sensores: aceleração/gravidade, temperatura, luz, giroscópio, bússula
2 Push -button, 8 leds, porta USB.
6 Analog to Digital Converters
Squack VM, bare metal (sem OS)
Foarm mostradas demos de utilização dos SunSPOT em ambiente de realidade virtual, com manipulação de objevtos com uma luva digital.
Tecnologias para isto: VRML, Java 3D, JOGL (Java Bindings for the OpenGL API), JOAL (Java Bindings for OpenAL/Sound 3d Toolkit)
Sessão Open Source Licensing Emergency Room Panel
Com:
Cliff Schmidt (CS)- Apache
Eben Moglen (EM)- Software Fredom Law Center
Simon Phipps (SP)- Sun Microsystems
Trechos do debate
EM: It has been good to Apache that IBM uses Apache in proprietary Websphere
EM: Imposing sending back patches is against Freedom
SP: It is difficult to combine different 58 licenses, and we need to assemble different products
CS: We have identified 9 main licenses, the others are nor needed
EM: Licenses were used to define communities. This is no longer needed
EM: Specific licenses exceptions to combine different licenses can be granted if justified
EM, CS: We are going to make GPL and Apache License compatible
EM: GPLv3 has been made to work the same way in every work
EM: Diplomacy and talk solves problems
Sessão OpenJDK Project Report
Objectivo: openjdk em Fedora e Debian no espaço de 1 ano
Governance board: 2 da Sun,3 da Comunidade
Assinada ao vivo a constituição do Interim Governance Board
Teamware substituido por Mercurial para source-code management
Codigo libertado é JDK 7, JDK 6 em breve Como ainda nao ha TCK 7, o codigo compilado pode ser usado livremente mas não pode ainda ser chamado Java
Existe um tutorial da Netbeans sobre como trabalhar sobre o openJDK
JavaOne - 8 de Maio - trivia
Óptimo pequeno almoço. Óptimo sumo Óptima sandes. Montes de sol.
A sessão inicial é no grande, grande salão do Moscone Center, que está completamente cheio. Estão aqui milhares de pessoas..
Para abrir passa uma música fantástica com uma DJ linda. Podem ouvir em http://www.anon-music.com
Inaugura a sessão John Gage, um dos fundadores da Sun. Diz que no JavaOne todos devem ser brasileiros (grande ovação dos brasileiros presentes). "Exprimam-se. Sentem-se com pessoas que não conheçam. Falem com desconhecidos."
Apresenta um carregador solar de telemóveis muito engraçado
Algumas observações:
Aqui ninguém usa gravata
Veem-se imensos Macs, Quase todos os apresentadores usam macs
Num intervalo do almoço fui ver as lojas Está calor, está sol, há pessoas a comer na relva. Fantástico.
A sessão inicial é no grande, grande salão do Moscone Center, que está completamente cheio. Estão aqui milhares de pessoas..
Para abrir passa uma música fantástica com uma DJ linda. Podem ouvir em http://www.anon-music.com
Inaugura a sessão John Gage, um dos fundadores da Sun. Diz que no JavaOne todos devem ser brasileiros (grande ovação dos brasileiros presentes). "Exprimam-se. Sentem-se com pessoas que não conheçam. Falem com desconhecidos."
Apresenta um carregador solar de telemóveis muito engraçado
Algumas observações:
Aqui ninguém usa gravata
Veem-se imensos Macs, Quase todos os apresentadores usam macs
Num intervalo do almoço fui ver as lojas Está calor, está sol, há pessoas a comer na relva. Fantástico.
08 maio 2007
JavaOne 2007 - 7 de Maio
Desculpem,mas estou zangado com os americanos. Nunca vi aeroporto tão lento com JFK em Nova Iorque. Esperar 40 minutos que o balcão de check-in abra. Fila demorada para o checkin das malas. Fila demorada para o raio X (obrigatorio descalçar). Fila demorada para o café. Este aeroporto é um atraso de vida. Understaffing, lucros maiores , péssimo atendimento
Uma viagem para dormir desconfortavelmente. Muito mais desconfortável que a traversia atlântica com a TAP - menos espaço, comida paga, menos filmes.Ah, mas 1 grande espaçosa secção de Business e First Class, ocupando metade do avião Aí cabem 12 pessoas no mesmo espaço que em turística cabem 30. Tem-se o que se paga.
Em São Francisco faz calor, o hotel é bonito, a um quarteirão do Moscone Center onde vai decorrer o JavaOne. Já perdi a sessão com o Jonathan Schwartz de forma que fomos comer. Salada mediterranea e uma lata de Dr Pepper saboreados no chão Recebi 1 T-shirt laranja escura com 2 enigmas. Sendo da Sun não tive direito à mochila :-(
Sessão com Ian Murdoch: What's a Linux guy doing at Sun
Linux é um kernel. Quando as pessoas dizem que gostam de Linux querem realmente dizer que gostam do ambiente de utilizador (Gnome, KDE, aplicações), e do modelo livre de negócio
O OpenSolaris pode ser uma melhor alternativa ao Linux. Como?
Solaris e GNU/Linux diferem sobretudo no kernel - Têem em comum as bibliotecas, o GUI, as aplicações
Possíveis melhorias
instalação (sugerido anaconda em Solaris)
laptops (hipótese _ acordo com uma marca para a suportar plenamemte)
utilities (incluir Gnu utilities, e deixar a opção de seleccionar POSIX ou GNU atraves de Universes )
apt-get a longo prazo?
Plano de evolução do Solaris vais ser anunciado em muito em breve.
Outras sessões:
VMWare e Solaris. Solaris como guest OS desde ESX 3.0 (Junho 2006, Solaris 10)
JRuby em NetBeans. "Mais potente que Perl, mais OO que Python"
NetBeans 6.0 - muito melhor que Eclipse. Melhor instalação, melhores profiles, novo editor com corrector rápido, coloração semantica, templates, suporte de Ruby on Rails
James Gosling - Enorme esforço nas ferramentas visuais, com o Matisse. Próximos passos; Matisse para telemóveis
Jantar com a equipa do JXTA num restaurante mexicano
Passeio no cable car , ver o Fisherman's Wharf e as focas no Pier 39
Uma viagem para dormir desconfortavelmente. Muito mais desconfortável que a traversia atlântica com a TAP - menos espaço, comida paga, menos filmes.Ah, mas 1 grande espaçosa secção de Business e First Class, ocupando metade do avião Aí cabem 12 pessoas no mesmo espaço que em turística cabem 30. Tem-se o que se paga.
Em São Francisco faz calor, o hotel é bonito, a um quarteirão do Moscone Center onde vai decorrer o JavaOne. Já perdi a sessão com o Jonathan Schwartz de forma que fomos comer. Salada mediterranea e uma lata de Dr Pepper saboreados no chão Recebi 1 T-shirt laranja escura com 2 enigmas. Sendo da Sun não tive direito à mochila :-(
Sessão com Ian Murdoch: What's a Linux guy doing at Sun
Linux é um kernel. Quando as pessoas dizem que gostam de Linux querem realmente dizer que gostam do ambiente de utilizador (Gnome, KDE, aplicações), e do modelo livre de negócio
O OpenSolaris pode ser uma melhor alternativa ao Linux. Como?
Solaris e GNU/Linux diferem sobretudo no kernel - Têem em comum as bibliotecas, o GUI, as aplicações
Possíveis melhorias
instalação (sugerido anaconda em Solaris)
laptops (hipótese _ acordo com uma marca para a suportar plenamemte)
utilities (incluir Gnu utilities, e deixar a opção de seleccionar POSIX ou GNU atraves de Universes )
apt-get a longo prazo?
Plano de evolução do Solaris vais ser anunciado em muito em breve.
Outras sessões:
VMWare e Solaris. Solaris como guest OS desde ESX 3.0 (Junho 2006, Solaris 10)
JRuby em NetBeans. "Mais potente que Perl, mais OO que Python"
NetBeans 6.0 - muito melhor que Eclipse. Melhor instalação, melhores profiles, novo editor com corrector rápido, coloração semantica, templates, suporte de Ruby on Rails
James Gosling - Enorme esforço nas ferramentas visuais, com o Matisse. Próximos passos; Matisse para telemóveis
Jantar com a equipa do JXTA num restaurante mexicano
Passeio no cable car , ver o Fisherman's Wharf e as focas no Pier 39
JavaOne 2007 - 6 de Maio
Na net demora um segundo, Físicamente demorou-me 30 horas para chegar a São Francisco. Pelo meio cancelaram-me o voo da na United Airlines de Newark para São Francisco, e tive de dormir npo (verdadeiramente) hotel para refugiados das companhia aéreas que resolveram cancelar voos porque lhes saía mais barato.... Ainda vou ver se consigo uma indemnização..
Porque é que ainda continuam a fazer perguntas ridículas quando se entra nos Estados Unidos:
Are you seeking entry to engage in criminator immoral activities ? (yes or no)
Have you ever been or are you now involved in espionage or sabotage; or in terrorist activities; (yes or no)
Have you ever detained, retained or withheld custody of a child from a US citizen granted custody of the child (yes or no)
Porque é que ainda continuam a fazer perguntas ridículas quando se entra nos Estados Unidos:
Are you seeking entry to engage in criminator immoral activities ? (yes or no)
Have you ever been or are you now involved in espionage or sabotage; or in terrorist activities; (yes or no)
Have you ever detained, retained or withheld custody of a child from a US citizen granted custody of the child (yes or no)
05 maio 2007
JavaOne 2007

Cerca de 250 Sessões Técnicas distribuídas ao longo de 5 dias. 1 dia interio de sessões "hand-on". 15.000 pessoas inscritas.. Provavelmente a maior conferência de developers do mundo .. São Francisco..
Devo-me ter portado muito bem ultimamente, por fui contemplado com uma ida ao JavaOne 2007 que começa na próxima segunda-feira! Faço tenção de ir relatando o que puder. Entretanto estou com o embaraço da escolha. Há 7 sessões em paralelo no primeiro dia, o do CommunityOne, a somar à Java University
e 9 sessões paralelas nos restantes:
![]() | Desktop |
![]() | Java SE |
![]() | Java EE |
![]() | Java ME |
![]() | The Next-Generation Web |
![]() | Open Source |
![]() | Services and Integration |
![]() | Tools and Languages |
A rede é o computador
A versão mais conhecida é em língua inglesa "The network is the computer". Esta é a frase que acompanha a Sun Microsystems desde1984, e que na presente fase de expansão da banda larga e das aplicações web se revela premonitória.
Hoje essa frase merece ter uma versão em português "A rede é o computador". A partir de hoje está disponível para Portugal o acesso à Sun Grid, uma infra-estrutura grid acessível ao público em geral por 1 dolar/cpu/hora. Pode-se instalar uma aplicação própria ou utilizar uma das muitas já acessíveis, nos campos da Matemática Computacional, CAD, Electronic Design Automation, e Bio-Informática, por exemplo.
Neste momento estão disponíveis 200 horas de computação gratuitas para quem quiser experimentar
É só ir a network.com
The network is the computer
Hoje essa frase merece ter uma versão em português "A rede é o computador". A partir de hoje está disponível para Portugal o acesso à Sun Grid, uma infra-estrutura grid acessível ao público em geral por 1 dolar/cpu/hora. Pode-se instalar uma aplicação própria ou utilizar uma das muitas já acessíveis, nos campos da Matemática Computacional, CAD, Electronic Design Automation, e Bio-Informática, por exemplo.
Neste momento estão disponíveis 200 horas de computação gratuitas para quem quiser experimentar
É só ir a network.com
The network is the computer
Sistemas de Informação na Saúde : O Relatório Demolidor
Num dos meus primeiros posts neste blog citava uma impiedosa análise feita ao IGIF - Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde - por um seu ex-responsável.
Estive a ler hoje um relatório sobre os Sistemas de Informação da Saúde efectuado pela PriceWaterhouseCoopers, denominado "Memorando de Análise e Diagnóstico da Situação Actual". Nunca tinha lido um relatório tão demolidor a uma instituição do estado na vertente informática. Oscilei entre o agrado pelo reconhecimento oficial da situação catastrófica no IGIF e a vergonha de termos esta situação em Portugal.
O estudo está - pasme-se - disponível no próprio site do IGIF que - pasme-se outra vez - foi quem encomendou o dito (empurrado pelo Ministro..). Bom, talvez seja por isso que o IGIF vá ser extinto e substituído pela nova Adminstração Central do Sistema de Saúde.
Excertos:
"O IGIF e os serviços de sistemas e tecnologia de informação que presta no sector da Saúde não estão alinhados nem respondem aos objectivos estratégicos e preocupações da actividade da Saúde"
"O domínio de fundamentos tecnológicos por parte do pessoal do IGIF é bastante baixo. Em termos gerais o conhecimento das tecnologias mais modernas é praticamente inexistente"
"Cerca de 66 % dos dirigentes não tem competências nos domínios dos fundamentos tecnológicos avaliados..Cerca de 60 % dos técnicos tem competências nulas ou mínimas no domínio dos fundamentos técnológics avaliados"
"A totalidade dos dirigentes declara não conhecer ou ter conhecimento mínimo das normas e padrões internacionais ligados aos sistemas e tecnologias de informação e á Saúde"
"Cerca de 87 % dos dirigentes não tem ou tem um mínimo conhecimento de fundamentos, processos e experiência de gestão de projectos"
"No IGIF não existe uma estratégia ou plano de sistems de informação estruturado"
"O IGIF não avalia formalmente ou informalmente os benefícios efectivos de um projecto"
"Na totalidade dos projectos analisados , não foi possível apurar a relação entre a execução orçamental e a concretização efectiva do projecto"
Os pontos positivos do relatório referem-se à qualidade funcional das aplicações produzidas pelo IGIF: "uma riqueza funcional bastante forte e por vezes de qualidade superior, comparativamente com soluções do mercado"
Que fazer coms esta instituição? Obviamente acabar com ela, e fazer uma nova, aproveitando o bom existente - a equipa das aplicações. Que a nova ACSS consiga fazer algo de melhor - pior é impossível.
Mas é tão desesperante que este estado de coisas dure, e dure, e dure, e que a incompetência domine desta maneira umn sector essencial ..
Seria interessante que a PWC avaliasse também outros serviços informáticos do estado. - e que houvesse consequências dos mesmos.
Estive a ler hoje um relatório sobre os Sistemas de Informação da Saúde efectuado pela PriceWaterhouseCoopers, denominado "Memorando de Análise e Diagnóstico da Situação Actual". Nunca tinha lido um relatório tão demolidor a uma instituição do estado na vertente informática. Oscilei entre o agrado pelo reconhecimento oficial da situação catastrófica no IGIF e a vergonha de termos esta situação em Portugal.
O estudo está - pasme-se - disponível no próprio site do IGIF que - pasme-se outra vez - foi quem encomendou o dito (empurrado pelo Ministro..). Bom, talvez seja por isso que o IGIF vá ser extinto e substituído pela nova Adminstração Central do Sistema de Saúde.
Excertos:
"O IGIF e os serviços de sistemas e tecnologia de informação que presta no sector da Saúde não estão alinhados nem respondem aos objectivos estratégicos e preocupações da actividade da Saúde"
"O domínio de fundamentos tecnológicos por parte do pessoal do IGIF é bastante baixo. Em termos gerais o conhecimento das tecnologias mais modernas é praticamente inexistente"
"Cerca de 66 % dos dirigentes não tem competências nos domínios dos fundamentos tecnológicos avaliados..Cerca de 60 % dos técnicos tem competências nulas ou mínimas no domínio dos fundamentos técnológics avaliados"
"A totalidade dos dirigentes declara não conhecer ou ter conhecimento mínimo das normas e padrões internacionais ligados aos sistemas e tecnologias de informação e á Saúde"
"Cerca de 87 % dos dirigentes não tem ou tem um mínimo conhecimento de fundamentos, processos e experiência de gestão de projectos"
"No IGIF não existe uma estratégia ou plano de sistems de informação estruturado"
"O IGIF não avalia formalmente ou informalmente os benefícios efectivos de um projecto"
"Na totalidade dos projectos analisados , não foi possível apurar a relação entre a execução orçamental e a concretização efectiva do projecto"
Os pontos positivos do relatório referem-se à qualidade funcional das aplicações produzidas pelo IGIF: "uma riqueza funcional bastante forte e por vezes de qualidade superior, comparativamente com soluções do mercado"
Que fazer coms esta instituição? Obviamente acabar com ela, e fazer uma nova, aproveitando o bom existente - a equipa das aplicações. Que a nova ACSS consiga fazer algo de melhor - pior é impossível.
Mas é tão desesperante que este estado de coisas dure, e dure, e dure, e que a incompetência domine desta maneira umn sector essencial ..
Seria interessante que a PWC avaliasse também outros serviços informáticos do estado. - e que houvesse consequências dos mesmos.
03 maio 2007
OpenOffice.org em Mac - Aqua acelera
A Sun começou a apoiar directamente o projecto de porting do OpenOffice.org para Mac, com interface Aqua. Recorde-se que a implementação oficial do OpenOffice.org em Mac tem sido sobre X11, causando algum problema de integração visual com o interface Aqua oficial do Mac.
Até agora os utilizadores do Mac podiam contar com o projecto NeoOffice, uma implementação independente do OpenOffice.org. Mas esta notícia quer dizer que a versão oficial do OOo em Aqua poderá surgir mais cedo que o previsto (Natal ?), e que as versões Mac do OpenOffice.org começarão a surgir ao mesmo tempo das versões Linux, Windows e Solaris. E, espera-se, um pouco mais leves em termos de performance, e com a acessibilidade incluída.
Presumo que o facto de se ver mais e mais executivos da Sun com Macs tenha ajudado..
Até agora os utilizadores do Mac podiam contar com o projecto NeoOffice, uma implementação independente do OpenOffice.org. Mas esta notícia quer dizer que a versão oficial do OOo em Aqua poderá surgir mais cedo que o previsto (Natal ?), e que as versões Mac do OpenOffice.org começarão a surgir ao mesmo tempo das versões Linux, Windows e Solaris. E, espera-se, um pouco mais leves em termos de performance, e com a acessibilidade incluída.
Presumo que o facto de se ver mais e mais executivos da Sun com Macs tenha ajudado..
01 maio 2007
Factos e falsidades e o custo do Office nas Universidades
Parece que se tornou moda.
No Take Off 2007 existiram acusações infundadas de falsidade relativamente à referência à exigência de utilização de software Microsoft num concurso de empreendorismo - prontamente desmentidas pela audiência, que verificou os ditos factos através da net.
Não tive tanta sorte no evento de sistemas operativos na Universidade Portucalense. Também fui acusado de fazer afirmações falsas quando referi que embora os estudantes tivessem a noção de que o software de Microsoft era gratuito para eles, de facto ele era pago pela Universidade.
Depois desta afirmação estrondosa em público ( "é falso!" ) , fui pela mesma pessoa da Microsoft "esclarecido" de que a Universidade recebia todo o software da Microsoft de graça, ao abrigo do MSDN Aliança Académica, EXCEPTO , e como se pode confirmar, ... o Word, o Excel, o Powerpoint e o Outlook que de facto são pagos - pela Universidade Portucalense e pelas outras.
Portanto, meus caros estudantes universitários, é verdade. A vossa Universidade paga o vosso Office.
Lembro os mais distraídos que o OpenOffice.org é mesmo (mesmo, mesmo) gratuito, e que podem explicar isso ao vosso Centro de Informática.
No Take Off 2007 existiram acusações infundadas de falsidade relativamente à referência à exigência de utilização de software Microsoft num concurso de empreendorismo - prontamente desmentidas pela audiência, que verificou os ditos factos através da net.
Não tive tanta sorte no evento de sistemas operativos na Universidade Portucalense. Também fui acusado de fazer afirmações falsas quando referi que embora os estudantes tivessem a noção de que o software de Microsoft era gratuito para eles, de facto ele era pago pela Universidade.
Depois desta afirmação estrondosa em público ( "é falso!" ) , fui pela mesma pessoa da Microsoft "esclarecido" de que a Universidade recebia todo o software da Microsoft de graça, ao abrigo do MSDN Aliança Académica, EXCEPTO , e como se pode confirmar, ... o Word, o Excel, o Powerpoint e o Outlook que de facto são pagos - pela Universidade Portucalense e pelas outras.
Portanto, meus caros estudantes universitários, é verdade. A vossa Universidade paga o vosso Office.
Lembro os mais distraídos que o OpenOffice.org é mesmo (mesmo, mesmo) gratuito, e que podem explicar isso ao vosso Centro de Informática.
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